Morte de jovem grávida baleada em operação no Rio completa 1 ano
Kathlen Romeu tinha 24 anos e estava grávida de três meses. Ela foi atingida no tórax por um tiro de fuzil
Nesta 4ª feira (8.jun) completa um ano da morte da jovem Kathlen Romeu, de 24 anos, que foi baleada grávida no tórax durante uma operação no Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A família ainda luta por justiça e respostas do inquérito, que está parado no Ministério Público.
A jovem visitava a avó, quando foi atingida por um tiro de fuzil. O crime revoltou moradores da comunidade, que fecharam a estrada Grajaú-Jacarepaguá, em protesto.
Cinco dos doze policiais militares que faziam patrulhamento na comunidade foram denunciados por fraude processual e falso testemunho. De acordo com o Ministério Público, os PMs Cláudio da Silva Scanfela, Marcos da Silva Salviano, Rafael Chaves de Oliveira e Rodrigo Correia de Frias alteraram a cena do crime, antes da chegada da perícia. Já o capitão Jeanderson Correa Sodré virou réu por fraude processual na forma omissiva. A primeira audiência dos agentes aconteceu no dia 16 de maio, onze meses após a morte de Kethlen. Mas para a família, ainda falta responsabilizar os policiais pelo principal crime, o da morte da jovem.
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Para lembrar um ano da morte de Kethlen, familiares, juristas e intelectuais irão se reunir na tarde desta 4ª feira (08.jun), na Defensoria Pública do Estado.
À noite, será celebrada uma missa, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, no Méier, Zona Norte do Rio. No próximo sábado (11.jun), será inaugurado um memorial em homenagem à designer, no Lins, próximo ao local onde ela foi morta.