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Brasil

Instituto Sou da Paz repudia abordagem da Polícia Rodoviária Federal

Organização considera que houve assassinato e cobra responsabilização

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Instituto Sou da Paz divulga nota de repúdio e considera que homem abordado pela PRF em Sergipe foi assassinado
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O Instituto Sou da Paz divulgou nesta quinta-feira (26.mai) uma nota pública de repúdio à abordagem da Polícia Rodoviária Federal que resultou em morte em Sergipe. Para a organização "é criminosa e inaceitável a atuação da Polícia Rodoviária Federal no Sergipe no caso que resultou no  assassinato do senhor Genivaldo de Jesus Santos", afirma.

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Nas imagens registradas do que começou com uma abordagem de trânsito numa rodovia do município de Umbaúba, Genivaldo colabora com as mãos na cabeça até começar a reclamar após ser alvo de xingamentos dos agentes. Na sequência, é algemado com as mãos para trás e um dos policiais apoia o joelho sobre seu pescoço.

Na nota, o Instituto Sou da Paz diz ainda que "a sequência de cenas que configuram verdadeira prática de tortura é ainda mais chocante pela percepção de que houve anuência de toda a equipe policial envolvida". E completa afirmando que, segundo o laudo do Instituto Médico Legal (IML), o motivo da morte foi asfixia mecânica e insuficiência respiratória, causas diretamente relacionadas à atuação dos três policiais rodoviários que aparecem nas imagens.

"Não há espaço em nenhuma sociedade moderna, e muito menos em uma democracia, para execuções e torturas cometidas por agentes que deveriam preservar e salvar vidas. A responsabilização dos policiais envolvidos neste caso de tortura que resultou em homicídio é apenas a primeira medida a ser tomada. É essencial também entender as causas que levaram agentes do Estado a torturar e assassinar um homem", cobra o Instituto Sou da Paz.

A organização afirma ainda que "em um cenário de graves violações cometidas cotidianamente por agentes das polícias estaduais durante o policiamento ostensivo em áreas socialmente mais vulneráveis, a conduta da PRF neste caso é efeito e alerta para os descaminhos que o país vem trilhando no campo da segurança pública nos últimos anos", conclui.

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