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Brasil

Comissão de Anistia nega pedido de Dilma por indenização

Ex-presidente havia pedido indenização de R$ 10,7 mil por mês por ter sido torturada na ditadura

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Comissão de Anistia nega pedido de Dilma por indenização
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A Comissão de Anistia, órgão diretamente ligado ao Ministério de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, negou nesta 5ª feira (28.abr) um pedido de indenização de R$ 10,7 mil por mês feito pela ex-presidente Dilma Rousseff. A solicitação, feita há 20 anos, tem como prerrogativa o fato de que Dilma foi perseguida, presa e torturada durante a ditadura militar.

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A decisão da comissão foi unânime, com 12 votos a favor e nenhum contra. Dilma havia feito o requerimento pelo prejuízo por ter que se afastar de seu emprego na Fundação de Estatística do Rio Grande do Sul, nos anos 70. A justificativa é que o pedido não pôde ser atendido já que a ex-presidente teve anistia, que é o perdão por condutas reprováveis do estado.

A defesa da ex-presidente acionou a comissão para que fossem reconhecidas indenização e contagem de tempo para aposentadoria do período em que foi presa até a promulgação da lei da anistia, além da indenização continuada pelo fato de ter deixado o emprego. A comissão foi criada em 2002 com o objetivo de oferecer reparação a vítimas ou familiares de vítimas de perseguição durante a ditadura militar

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