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Brasil

Atendimentos por telemedicina devem triplicar em 2022

Mesmo com redução dos casos de covid-19, modalidade segue crescendo

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A pandemia de covid-19 trouxe mudanças que devem ser um caminho sem volta. É o caso das consultas médicas à distância. Neste ano, o número de atendimentos por telemedicina deve ser três vezes maior que o registrado em 2021.

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Com seis quilos a menos, Vanessa se sente muito melhor. O tratamento com o endocrinologista está dando certo, e hoje foi o dia de visitar o médico, mas à distância. Trata-se de uma teleconsulta. A Vanessa que aprece na tela está a 11 quilômetros de distância do consultório do doutor Fernando. Esse formato de atendimento foi legalizado e popularizado por força da pandemia.

"Tenho paciente de Portugal, Espanha, Estados Unidos, Canadá e outros países. Eu tenho às vezes o paciente que vem presencial, mas o trânsito está grande, ele para no trânsito, entra no celular e faz a consulta ali", conta o médico.

Vanessa vê vantagens: "eu ganho muito tempo e tenho muita atenção dessa forma também. Ganho duas horas do meu dia não precisando ir ao consultório".

Quase metade dos usuários de internet do Brasil já acessaram algum recurso de telemedicina. A maior parte das consultas online foi na rede pública. Na cidade de São Paulo, foram quase 1 milhão e 200 mil atendimentos desde 2020, mas na rede privada, a telemedicina também é uma febre. No ano passado, o número de atendimentos teve aumento de 113% e chegou a 10,2 milhões, e em 2022 deve chegar a 30 milhões.

No hospital pediátrico particular Sabará, na capital paulista, 25 mil crianças já foram atendidas à distância. Alguns planos de saúde cobrem o uso de um equipamento que, com ajuda da família, permite ao médico ouvir o pulmão, os batimentos cardíacos, observar a garganta do doente, mesmo estando longe.

Mesmo com a redução dos casos de covid-19, a telemedicina se mantém como uma alternativa, mas tem horas que só cara a cara: "em caso de não melhorar, retornar na telemedicina ou até mesmo procurar um pronto-socorro presencial", afirma o gerente do ambulatório do hospital Sabará, Thales Araújo de Oliveira.

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