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Na ONU, Damares exalta ações do governo e ignora guerra na Ucrânia

Em discurso no Conselho de Direitos Humanos da Nações Unidas, ministra falou sobre programas, como o Auxílio Brasil

Na ONU, Damares exalta ações do governo e ignora guerra na Ucrânia
Damares Alves
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A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alvez, realizou, nesta 2ª feira (28.fev), um discurso na sessão anual do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, na Suíça.

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Apesar da agenda dos representantes dos países participantes do conselho orbitar, majoritariamente, em torno dos conflitos na Ucrânia, e nas consequentes violações de direitos humanos, Damares dedicou sua fala na ONU para divulgar ações do governo federal, como o programa Auxílio Brasil, a campanha de imunização contra a Covid-19 e iniciativas de combate ao feminicídio.

A ministra abriu se discurso comentando o avanço da vacinação no Brasil. "Em pouco mais de um ano, foram aplicadas cerca de 380 [milhões] doses de vacina em nosso país. Priorizamos os grupos mais vulneráveis, como os povos indígenas ? 85% deles já estão completamente imunizados", expôs Damares, dizendo em seguida que lamenta "cada morte" em decorrência da pandemia e que, neste período, o governo atuou para proteger a população e "mitigar os efeitos sociais e econômicos desta crise".

A respeito das ações do Estado para conter o impacto da crise econômica na vida dos brasileiros, a ministra citou o Auxílio Brasil, que substituiu o Bolsa Família, e o Auxílio Emergência, o benefício concedido aos desempregados e à população vulnerável durante a pandemia.

As obras de transposição do Rio São Francisco, que de acordo com a ministra, estavam paradas há mais de uma década, também fizeram parte do pronunciamento. Damares também comentou sobre a extensão dos serviços de direitos humanos no país: "Estendemos nossos serviços de atendimento de denúncia de violação de direitos humanos, para as comunidades isoladas, especialmente na região da Amazônia, onde barcos itinerantes hoje percorrem as regiões ribeirinhas para levar cidadania e serviços públicos. A propósito da Amazônia, trabalhamos na proteção da floresta, e sobretudo, das mais de 30 milhões de pessoas que vivem nela".

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A ministra mencionou ainda o programa "Abrace o Marajó", os investimentos em ações de proteção à criança e ao adolescente, e a queda, segundo ela, de 40% no número de mortes nesta população com idade inferior a 18 anos, nos últimos anos.

Outro destaque na fala da ministra foi a defesa da posição do governo Jair Bolsonaro contra o aborto, tema sobre o qual ela falou duas vezes. Damares lembrou que o Brasil, assim como outros 36 países, é signatário do Consenso de Genebra, documento no qual se manifesta a favor da saúde reprodutiva da mulher, mas contrário à adoção de leis internacionais em favor do aborto.

Nesse contexto, Damares enfatizou que a atual gestão é a favor da paz. "O governo Bolsonaro sempre promoveu e defendeu a paz. Também defendemos a liberdade e a vida, desde a concepção, como os direitos mais fundamentais do ser humano. Sempre defendeu a paz para todos os países e para todos os continentes", concluiu a ministra.

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