Momento deve ser de solidariedade, diz Rogério Marinho sobre Petrópolis
Fortes chuvas já deixam 38 mortos e 301 desabrigados no município
SBT News
Em entrevista ao Primeiro Impacto nesta 4ª feira (16.fev), o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirmou que o atual momento no município de Petrópolis, no Rio de Janeiro, deve ser de solidariedade. Cada vez mais ocorrências são registradas pela Defesa Civil, que já contabiliza 38 óbitos devido aos deslizamentos de terra e às enchentes.
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"Esse deve ser um momento de solidariedade às famílias que foram vitimadas e aquelas que estão enlutadas. É uma tragédia de proporções enormes e as chuvas continuam a correr", disse Marinho. "É uma chuva que em qualquer outro lugar do mundo causaria transtornos, imagine em uma região como a de Petrópolis, que é de enconstas", acrescentou.
Segundo ele, foram registrados mais de 250 milímetros de chuva em pouco mais de quatro horas, número corresponde a quase todo o volume acumulado em 30 dias, que foi de 271,6 milímetros. Para auxiliar nas operações de busca e resgate, Marinho informou que a pasta já entrou em contato com a prefeitura e membros da Defesa Civil.
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Com mais de 200 ocorrências de deslizamentos de terra e enchentes, a cidade declarou, nesta madrugada, estado de calamidade pública. Além disso, a prefeitura decretou luto oficial de três dias por conta das mortes registradas em função das fortes chuvas.
"Nós temos que enfrentar o problema e ajudar as famílias e fazer o trabalho de reconstrução e prevenção", frisou Marinho, ressaltando que o Brasil está registrando o maior nível de chuvas com grande intensidade dos últimos 50 anos.
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Atualmente, o município conta com o auxílio de 200 agentes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil nas operações de resgate. Cerca de 25 escolas estão funcionando como pontos de apoio para o acolhimento de mais de 300 moradores. Para esse grupo, já foram disponibilizados colchonetes, alimentos, água, produtos de higiene pessoal e demais suprimentos necessários.