Justiça atrasa extradição de acusado de atentado ao Porta dos Fundos
O empresário, que está preso na Rússia, não vai ser mais ser investigado por terrorismo
![Justiça atrasa extradição de acusado de atentado ao Porta dos Fundos](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2Fprodutora_porta_dos_fundos_554503b23c.jpg&w=1920&q=90)
A Justiça Federal decidiu adiar a extradição do empresário Eduardo Fauzi, preso na Rússia e acusado de jogar coquetéis molotov na fachada da produtora Porta dos Fundos, em 2019. O adiamento se deu pela mudança da tipificação do crime ao qual Fauzi é acusado, que antes era terrorismo.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
Agora, o caso, por não ser de terrorismo, sai da competência da Justiça Federal e retorna para a Justiça do Rio de Janeiro e um novo pedido de extradição deve ser feito. Fauzi fugiu cinco dias após o crime e morava com o filho e a namorada em Moscou, na Rússia. Ele foi preso pela Interpol - a polícia internacional - em Moscou, em setembro de 2020.
Eduardo Fauzi teria ligações com um grupo fascista de extrema direita, como mostrado com exclusividade pelo SBT Rio em 2020. O líder seria Henry Ribeiro da Costa, capitão reformado da Polícia Militar. Costa já foi preso por extorsão a motoristas de van e porte ilegal de arma, além de ser acusado de agressão, estelionato e formação de quadrilha.
O ataque à produtora Porta dos Fundos
Em 24 de dezembro de 2019, um grupo de cinco pessoas atacou a entrada da produtora Porta dos Fundos, localizada no bairro de Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro. Coquetéis molotov foram arremessados na fachada da produtora e depois o grupo fugiu. Imagens de segurança filmaram toda a movimentação e mostraram Fauzi na ação.
O incêndio foi contido por um segurança que estava no prédio. O ataque teria sido motivado pelo especial natalino lançado na plataforma de streaming Netflix que mostra Jesus Cristo como homossexual.
Saiba mais: