Vídeo: dona reencontra cadela que foi parar em voo para o RJ por engano
Animal tinha como destino Fortaleza, mas acabou esquecido no bagageiro
Luiza Bervian
A cadela Zoe, esquecida no bagageiro de um voo para Fortaleza e levada para o Rio de Janeiro por engano na última 4ª feira (02.fev), foi recuperada pela dona um dia após o incidente. A advogada Cinthia Belino, contratada pela tutora Priscila Carneiro, publicou um vídeo do reencontro.
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O vídeo mostra Zoe na caixa de carregamento ansiosa para ver a dona, que chora ao pegá-la no colo. A advogada afirmou na rede social que o próximo passo era submeter a cachorrinha a exames médicos no veterinário, a fim de obter "laudos para ação judicial" contra a companhia aérea Latam.
A empresa se pronunciou sobre o caso: "A companhia esclarece que, lamentavelmente, por questões operacionais, a cachorra não desembarcou em Fortaleza nesta 4ª, dia 2.fev, conforme previsto. Em função disso, seguiu no voo LA3129 (Rio de Janeiro/Galeão - Fortaleza) desta 5ª feira (3.fev), desembarcando em completa segurança em seu destino final às 18h".
A Latam também reiterou que manteve contato direto com a tutora, "que foi informada de todos os procedimentos adotados e estava ciente que a Zoe estava bem cuidada e em segurança e que, inclusive, recebeu atendimento veterinário preventivo".
Cinthia Belino afirmou ao SBT News que houve assistência dos funcionários da Latam do Ceará e do Rio de Janeiro e que eles realmente prestaram esclarecimentos, mas isso só aconteceu após algumas horas. "Nas primeiras horas, isso não aconteceu. As primeiras horas realmente foram de muito desespero., porque, como eles tinham esquecido o animal no bagageiro, eles simplesmente não sabiam o que tinha acontecido. Porém, depois que o animal desembarcou, no Rio de Janeiro, ele recebeu toda assistência", afirmou.
A advogada também explica que o processo contra a empresa não se trata somente do dano ao consumidor, mas tem relação com o direito dos animais. "A gente agora vai receber esses exames, vai coletar todas as provas, os links que foram usados nas redes sociais para provar o desespero dessa tutora. Porque, como eu disse, tem que ver se houve a necessidade do animal receber alguma medicação", disse.
