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Dono de avião que caiu em fazenda de Piquet relata momentos do acidente

Aeronave transportava cinco pessoas, entre elas, um bebê; empresário falou com exclusividade ao SBT News

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Destroços do avião em mata
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A aeronave que caiu na fazenda do ex-piloto Nelson Piquet saiu de Luís Eduardo Magalhães (BA) com destino a Brasília (DF) e foi atingida por uma rajada de vento no momento em que o avião já tocava a pista para o pouso. O acidente aconteceu no fim da manhã desta 2ª feira (31.jan). O vento foi tão forte que arrastou os destroços para a região de mata na lateral da pista. No momento do acidente, cinco pessoas estavam a bordo: além do piloto, o dono da aeronave, a filha, a neta -- uma bebê de dois meses -- e o genro dele. O avião ficou totalmente destruído. Apesar do susto, ninguém se feriu. 

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"Ele quebrou todo, acho que virou sucata. Eu só agarrei minha netinha. Abri a portinha de emergência, que a porta principal não abria, tinha árvores trancando. Aí eu corri, achei a portinha de emergência, abri, e saí. Minha filha passou a netinha e eu saí pelo mato em direção à pista para sair de perto. Fui chamando eles também para correr, sair de perto, porque o avião estava com o tanque cheio", relatou Renato Joner, 64 anos, dono da aeronave.

Joner, que mora na Bahia, disse que conhece o ex-piloto de Fórmula 1 e que a filha, moradora de Brasília, sempre tem o costume de utilizar a pista de pouso da família Piquet, localizada dentro de uma fazenda, no Jardim Botânico, a poucos quilômetros do centro da capital. Ele acredita ainda que a experiência do piloto evitou algo pior.

''Um piloto muito experiente, muito tranquilo, bem voado. A própria seguradora -- o avião tem seguro -- aprovou ele'', disse. O empresário afirmou ainda que o piloto tem experiência com outras aeronaves e que trabalhou por 11 anos em uma empresa comercial.

De acordo com a  Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião está com a documentação em dia. As causas do acidente serão investigadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

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