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Brasil

Boate Kiss pode se transformar em memorial para vítimas do incêndio

Quatro acusados vão a júri popular após quase nove anos da tragédia que deixou 242 mortos em Santa Maria

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Boate Kiss
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O julgamento dos quatro acusados pelo incêndio na boate Kiss, que deve ser um dos mais longos da história da Justiça do Rio Grande do Sul, ocorre em pouco mais de dez dias no fórum central de Porto Alegre. Os réus, dois ex-sócios da boate e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira vão à juri popular e estão em liberdade no momento.

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A equipe de jornalismo visitou o local. Os pedaços da espuma do teto, onde as chamas começaram, estão espalhadas pelo interior da boate. As paredes queimadas denunciam a força do fogo e na área do caixa, as barras de ferro que dificultaram a saída das pessoas da festa, segundo a perícia, seguem intactas.

A estrutura da casa noturna foi condenada. O prédio, agora, pertence aos familiares das vítimas e sobreviventes. A intenção é transformar o local em um memorial.

O incêndio aconteceu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013. No palco, se apresentava a banda Gurizada Fandangueira, quando um dos integrantes acendeu um artefato pirotécnico, o que causou a morte de 242 pessoas e outras 636 ficaram feridas.

A justiça determinou que o prédio da Kiss não fosse reformado, antes do julgamento acontecer. O SBT conversou com um dos réus. Segundo denúncia do Ministério Público, o produtor musical Luciano Bonilha Leão foi o responsável pela compra do artefato que causou o incêndio.

Ele contou detalhes da noite de terror e afirmou que os integrantes da banda tentaram apagar o fogo. "Eu vi o momento que um segurança tirou o extintor de trás do balcão. E eu vi que não funcionou! Daí eu ouvi uma voz que disse sai daí que todo mundo vai morrer", contou Luciano. Ele diz que espera ser absolvido pelo juri, e culpa os dois sócios da boate pela tragédia.
 

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