Letras fortes e voz potente: a trajetória de Marília Mendonça no sertanejo
Quatro álbuns ao vivo, cinco EPs e 14 singles foram lançados desde o início da sua carreira
SBT News
A cantora sertaneja Marília Mendonça, que morreu em um acidente aéreo, nesta 6ª feira (5.nov), em Minas Gerais, tem um trajetória curta, mas potente na música brasileira. Como uma das vozes femininas de maior destaque do sertanejo, Marília Mendonça lançou quatro álbuns ao vivo, cinco EPs e 14 singles desde o início da sua carreira em 2014.
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A cantora nasceu em Cristianópolis (GO) em 22 de julho de 1995. Começou sendo compositora de grandes canções do sertanejo. Um dos seus primeiros sucessos, já como cantora, em 2015, foi a música Impasse, em parceria com a dupla Henrique & Juliano. No mesmo ano, a cantora lançou Sentimento Louco.
As músicas Infiel e Eu Sei de Cor, ambas lançadas em 2016, trouxeram a cantora o título de ícone do "feminejo", estilo de música sertaneja cantada por mulheres. O álbum Agora é que são elas, um EP acústico de 2016, trouxe repercussão nacional à cantora. Além de Infiel e Eu sei de Cor, Folgado e Saudade do meu Ex foram outras duas faixas que estouraram na época.
Amante não tem Lar, de 2017, Ciumeira, de 2018, Todo Mundo Vai Sofrer, de 2019, e Graveto, de 2020, são algumas das canções mais famosas da cantora.
No projeto Todos os Cantos, de 2019, a cantora viajou pelo Brasil e gravou uma música em cada capital. Ela fez shows de graça em praças públicas e aparecia de surpresa nas cidades. Deste álbum saíram, além de Todo Mundo Vai Sofrer, as músicas Apaixonadinha e Supera.
Marília Mendonça cantou sofrência e trouxe letras fortes e empoderadas para o gênero sertanejo. O último álbum que a cantora lançou foi o Patroas em parceria com a dupla Maiara e Maraisa. O trio comemorava a indicação ao Grammy Latino.
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