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Vereador de Duque de Caxias é preso por agiotagem e extorsão

Carlinhos da Barreira é acusado ainda por lavagem de dinheiro e fraude à licitação; 2 PMs também foram presos

Imagem da noticia Vereador de Duque de Caxias é preso por agiotagem e extorsão
Bens imóveis e recursos financeiros do vereador também tiveram o sequestro determinado pela Justiça | Reprodução/Twitter
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O vereador de Duque de Caxias, Carlos Pereira Sodré, o Carlinhos da Barreira, foi preso na manhã desta 6ª feira (22.out) durante uma operação conjunta entre o Ministério Público Estadual (MPRJ), Polícia Civil e Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro. O político é acusado de chefiar uma quadrilha de agiotas e praticar extorsão. Crimes como lavagem de dinheiro e fraude à licitação também estão sendo investigados.

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As autoridades prenderam ainda dois policiais militares que são suspeitos de estarem envolvidos nos esquemas ilícitos. A operação, denominada Barreira Petrópolis, cumpriu outros 17 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos acusados. Bens imóveis e recursos financeiros do vereador também tiveram o sequestro determinado pela Justiça.

Segundo a investigação, o parlamentar emprestava dinheiro a pessoas físicas e exigia pagamento de juros mensais. Para um empréstimo de R$ 1 milhão para um empresário do ramo de venda de automóveis, por exemplo, foi exigido o pagamento de R$ 35 mil apenas a título de juros mensais. O MPRJ ressaltou ainda que, quando o empresário não conseguiu honrar o compromisso, Carlinhos acionou os dois policiais para ameaçá-lo de morte.

O vereador também é acusado de ser sócio de uma empresa que manteve contratos governamentais entre 2013 e 2016, a partir de uma licitação fraudada. Outras empresas que mantinham contratos governamentais também são suspeitas de repassar recursos para a empresa do parlamentar. 

"As investigações apontaram que, entre janeiro de 2015 e agosto de 2020, Carlinhos da Barreira dissimulou, de forma reiterada, a origem de R$ 62.360.738,52, provenientes das práticas criminosas denunciadas", informou o ministério.

Veja reportagem do SBT Brasil:

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