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Brasil

Durante operação contra tráfico de drogas, PF prende primo de Davi Alcolumbre

Segundo agentes, ele seria o dono de um aeródromo que servia de base para o esquema criminoso

Imagem da noticia Durante operação contra tráfico de drogas, PF prende primo de Davi Alcolumbre
Amapá era responsável por uma das bases logísticas fundamentais para as rotas de tráfico | Divulgação/PF
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A Polícia Federal do Amapá prendeu, na manhã desta 4ª feira (20.out), Isaac Alcolumbre, primo do senador Davi Alcolumbre. A ação foi realizada durante uma operação contra crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

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Segundo o superintendente da PF do Estado, Anderson Andrade Bichara, Alcolumbre foi preso com uma grande quantidade de dinheiro, além de ser constatado como o dono de um aeródromo certificado por onde transitavam aviões que colaboravam com o esquema criminoso, provenientes da Venezuela e da Colômbia.

No total, foram cumpridos 24 mandados de prisão preventiva e 49 mandados de busca e apreensão nos Estados do Amapá, Pará, Amazonas, Piauí, Ceará, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Medidas de sequestros de bens, direitos e valores foram impostas a 68 pessoas físicas e jurídicas, totalizando a apreensão de 95 veículos, três aeronaves, 19 embarcações e diversos imóveis. Também foi feito o bloqueio de ativos financeiros, chegando ao valor de R$ 5,8 milhões.

De acordo com a investigação, a organização criminosa atuava no tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. O fluxo dos produtos ilícitos se dava principalmente entre Colômbia, Venezuela e Brasil, onde o Amapá seria uma das bases fundamentais para o esquema criminoso, composto por aeronaves.

A organização possuía, ainda, mecânicos de aeronaves, pilotos, operadores financeiros e terceiros que recebiam quantias em contas pessoais e empresariais. Também foram identificadas várias empresas de fachada de outros Estados que participavam do crime para ocultar os valores.

Segundo a PF, os investigados podem responder por pelos crimes de tráfico internacional de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As penas somadas podem chegar a 51 anos de reclusão, além do pagamento de multa.

Veja reportagem do SBT Brasil:

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