Homem que roubou 20 fuzis de quartel ficará preso por 14 anos

O Superior Tribunal Militar (STM) decidiu manter a pena de 14 anos de reclusão contra um homem que participou do roubo de 20 fuzis do  quartel Tiro de Guerra em Serrinha, na Bahia, em 2014. O acusado também foi condenado em 1ª instância na Justiça Militar da União.

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Segundo a denúncia, o acusado e outros dois homens pularam o muro do quartel perto da meia-noite em 14 de outubro de 2014. No local, renderam três atiradores que trabalhavam na segurança do quartel. Eles conseguiram roubar 20 fuzis de calibre 762 mm, um celular e um tablet.

O homem que foi julgado não teve identidade revelada. Ele foi condenado por crime triplamente qualificado, além dos três crimes cometidos no dia do roubo: furto de fuzis, do celular e do tablet.

Outros dois homens, que não fizeram parte do roubo, receberam e ocultaram os itens roubados. Eles foram condenados a penas que vão de 2 a 4 anos, e decidiram não apelar à justiça.

Confissão mantida

Durante o julgamento, a defesa do acusado questionou o depoimento prestado por ele afirmando que as declarações foram dadas mediante tortura. O depoimento  foi, no entanto, apontado como autêntico.

"À mercê da precisão e da riqueza de detalhes, não há como desconsiderá-la, ou mesmo atribuir desvio funcional na conduta da polícia que não conhecia essas nuances com as minúcias e os seus detalhes", declarou o relator do caso, o ministro José Coêlho Ferreira.