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Brasil

SP terá plano de segurança reforçado para manifestações de 7 de setembro

Patrulhamento contará com 3,6 mil policiais militares nas regiões da Avenida Paulista e Vale do Anhangabaú

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Operação tem como objetivo proteger tanto os manifestantes como o patrimônio público | Reprodução/Wikimedia Commons
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O Governo de São Paulo anunciou um esquema especial de segurança com cerca de 3,6 mil policiais militares para as manifestações marcadas para a próxima 3ª feira (7.set). Os atos pró-governo acontecerão nas regiões da Avenida Paulista, enquanto a oposição vai se manter no Vale do Anhangabaú.

Segundo as autoridades, o objetivo da ação é proteger tanto os manifestantes como o patrimônio público, além de garantir a fluidez do trânsito para pessoas que moram ou trabalham nas redondezas dos locais que serão palcos dos protestos.

O patrulhamento será intensificado já nas primeiras horas do dia e contará com 1.473 viaturas, 60 cavalos e quatro drones. Os policiais também estarão próximos de estações de Metrô e em outras regiões do Estado para evitar possíveis confrontos. Haverá ainda revistas pessoais e de mochilas para barrar qualquer tipo de arma -- tanto de fogo como branca. Quem estiver na posse de algum dos materiais será conduzido à delegacia.

De acordo com a Polícia Militar, uma equipe de mediadores também será integrada ao esquema para reforçar a operação. Esses policiais serão responsáveis por facilitar a comunicação da Instituição com os manifestantes a fim de evitar discussões e atos de violência.

Na 6ª feira (3.set), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu os atos de 7 de Setembro e disse que será um "ultimato do povo brasileiro" a um ou dois que ousam desafiar a Constituição. Durante a fala, ele voltou a confirmar a presença na manifestação que será realizada na Avenida Paulista.

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Em nota enviada ao SBT News, a Secretaria de Segurança Pública reforçou que os policiais militares da ativa são proibidos de participar de quaisquer eventos de caráter político-partidário. "Toda e qualquer denúncia de descumprimento das normas vigentes são rigorosamente apuradas e punidas, se confirmadas", diz o texto.

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