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Prefeitura fornece caixão de papelão para enterro de jovem em Ponta Grossa

"Mesma coisa que colocar um sapato dentro da caixa", afirmou a mãe. Família do rapaz não tinha condições de arcar com os custos do funeral e optou pelo serviço gratuito

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Caixão de papelão fornecido para sepultamento de jovem em Ponta Grossa
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Uma família do Paraná denunciou a prefeitura de Ponta Grossa por fornecer caixões de papelão para funerais gratuitos. Durante o sepultamento do filho, de 20 anos, a família percebeu que em vez de madeira, o caixão era feito de outro material. 

Eles também reclamam da falta de sensibilidade do serviço, que teria deixado o jovem sujo de sangue para o seu sepultamento. 

Edicleia Aparecida Lopes da Silva conta que a família não tinha o valor de R$ 3 mil para arcar com um funeral particular. O filho, Michael David da Silva Soares, morreu em casa, após sofrer uma parada cardiorrespiratória. O jovem tinha Edema de Quincke, uma desordem que foi diagnosticada quando tinha 10 meses de vida. 

A dor da perda se somou ao sentimento de revolta ao ver o filho no caixão de papel. "Mesma coisa que colocar um sapato dentro da caixa", resumiu Edicleia.

Ao ser questionada, a Prefeitura informou, por nota, que em relação ao serviço funerário, cabe ao município a fiscalização dos serviços prestados pela permissionárias, conforme disposto em leis e decretos municipais.

A empresa permissionária contratada pela prefeitura afirmou que o caixão faz parte do mostruário do serviço funerário municipal e que apenas a tampa é feita de papelão, e o restante é de madeira. 

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