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Brasil

Mulher trans é assassinada no Recife e polícia investiga transfobia

Caso acontece semanas após uma outra mulher trans ter sido queimada na capital pernambucana

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Mulher trans é assassinada no Recife
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O corpo da cabeleireira Crismilly Pérola, de 37 anos, também conhecida como 'Piu-Piu', foi encontrado às margens do Rio Capibaribe, na Várzea, Zona Oeste do Recife. Testemunhas contaram à polícia que a vítima teria sido abordada depois de sair de uma festa. Ela teria sido atingida por um tiro na mão, que transpassou para o pescoço. A vítima não tinha nenhum sinal de violência sexual. 

De acordo com a família, há cerca de um mês, Crismilly foi agredida por um homem em um bar e precisou passar por uma cirurgia na mão, devido à agressão. Para a prima, Izabelli Soares, a morte foi motivada por preconceito. "A gente acha que foi homofobia, por que Pérola era muito querida, mas tinha muitas pessoas que a criticavam, que quando ela passava, as esculhabavam", afirma. 

Esse é o terceiro caso de violência contra mulher trans, em menos de um mês no Recife. Em 18 de junho, Kalyndra Selva, de 26 anos, foi assassinada dentro de casa, no Ipsep, na Zona Sul do Recife. Imagens de câmeras de segurança registraram a vítima entrando no imóvel com o marido, principal suspeito do crime. O homem de 28 anos chegou a ser preso, mas foi liberado pela Justiça. Sete dias depois, Roberta Silva, de 33 anos, foi atacada por um adolescente e teve 40% do corpo queimado. Ela precisou amputar parte do braço direito. A vítima permanece internada no hospital da Restauração, no centro. 

As investigações do caso de Crismilly foram iniciadas pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). O corpo da cabeleireira será sepultado, nesta 3ª feira (6.jul), no cemitério da Várzea, na capital pernambucana.

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