Inquérito conclui que PM agiu em legítima defesa ao matar 4 pessoas
Caso aconteceu em pizzaria de Porto Alegre (RS). Dois irmãos, um sobrinho e o primo deles foram mortos na ação
Primeiro Impacto
O inquérito sobre o caso do policial militar que matou quatro pessoas em uma pizzaria de Porto Alegre (RS) concluiu que o agente Andersen Zanuni dos Santos agiu em legítima defesa. A situação aconteceu em junho, quando uma briga se estendeu para o estabelecimento.
Dois irmãos, um sobrinho e um primo deles foram mortos na ação. A família das vítima contesta o resultado do inquérito.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento. Os quatro mortos estavam em uma festa e teriam perseguido o PM. O policial afirmou que procurava a ex-namorada em uma festa, não localizando a mulher. No local, foi abordado por pessoas que questionaram a "invasão". Os participantes da festa começaram a questioná-lo e que iam "pegá-lo".
Durante a briga na pizzaria, o PM, de arma em punho, teria falado para as pessoas se afastarem e não conseguiu segurar a porta, pois eram "várias pessoas" e que iriam "matá-lo", disse em entrevista ao SBT. O agente, após matar, passou por cima dos corpos das vítimas e apontou a arma para a companheira de um dos mortos.