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Brasil

Oito dias de buscas: serial killer do DF continua foragido

Suspeito de matar família é procurado em Goiás; secretário diz que ele está "cada vez mais acuado e perigoso"

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Lázaro Barbosa
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As buscas por Lázaro Barbosa, que ficou conhecido como "serial killer do Distrito Federal" chegaram ao oitavo dia nesta 4ª feira (16.jun). O homem é procurado por 200 policiais, após ter sido apontado como o principal suspeito de ter assassinado uma família do DF a tiros e facadas na última semana. 

O homem, de 32 anos, também é investigado pela morte de uma outra pessoa em Goiás. Além de ter atirado em três pessoas, invadido propriedades e incendiado uma delas. O crime mais brutal ocorreu na última 4ª feira (9.jun), quando, segundo investigações, ele invadiu uma casa na região de Ceilândia e matou o pai da família, Cláudio Vidal, 48, e dois filhos, Gustavo, 21, e Eduardo, 15. Ele levou a mãe, Cleonice Marques, 43, sequestrada. Ela foi encontrada morta dois dias depois. Ontem, ele invadiu uma nova propriedade e fez três pessoas reféns, mas conseguiu fugir.

Em coletiva de imprensa realizada nesta 4ª feira, o secretário de Estado da Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, voltou a dizer que as equipes só deixarão a região de Edilândia, em Cocalzinho de Goiás, após a captura do homem. Miranda também disse que o trabalho está sendo feito com cautela, pelo suspeito estar "cada vez mais acuado e perigoso".

"Nós não vamos sair do local enquanto não achá-lo. Não vamos deixar desguarnecida a nossa população. Precisamos controlar a ansiedade. Ele vai ser pego. Ontem nós chegamos muito perto, e hoje vamos pegá-lo", afirmou.


Última vez em que foi visto
Lázaro foi visto na 3ª feira (15.jun) ao invadir uma propriedade rural e fazer três pessoas reféns. Durante a ação, ele atirou em um polícial militar. O tiro foi de raspão, e o policial passa bem. O homem, no entanto, conseguiu fugir. Equipes de segurança continuam atrás dele. Mas, conforme informado, a busca tem demorado pelo homem conhecer bem a região onde se esconde.

"Ele já está com mais dificuldades de conseguir alimentos. Ele geralmente sai da mata atrás de comida. Ontem ele tentou e inclusive levou algumas vítimas para a beira do rio e nós conseguimos evitar que o mal acontecesse, graças às nossas estratégias. É uma área muito grande, que ele conhece muito bem, mas está cansado e acuado. Com isso, ele fica mais perigoso, mas fica também mais suscetível à nossa chegada", declara o secretário de segurança.

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