Após detenção no Egito, médico brasileiro volta ao Brasil
Segundo assessoria, Victor Sorrentino voltou ao país depois de pedir desculpas à vendedora assediada
A assessoria do médico Victor Sorrentino confirmou a volta do brasileiro ao país, neste domingo (6.jun), após passar seis dias detido no Egito por ofender uma vendedora muçulmana com comentários de cunho sexual.
No final do mês passado (31.mai), as autoridades egípcias anunciaram a detenção de Victor impedindo o médico de deixar o país até que o caso fosse esclarecido.
Em suas redes sociais, Sorrentino publicou vídeo em que pede desculpas pessoalmente à vítima. A vendedora, que aparece com sua imagem borrada, aceitou as escusas.
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Na mesma publicação, o médico confirmou o erro e se refere às "palavras feias" utilizadas na abordagem. Cita as "mais sinceras desculpas" e estende os elogios ao povo egípcio: "muito hospitaleiro".
O registro que circulou na internet mostra Sorrentino conversando em português com a vendedora. "Vocês gostam mesmo é do bem duro, né?", pergunta o médico. "Comprido também fica legal, né? O papiro comprido."
Ela responde que sim, em espanhol, sem entender e sorri enquanto o médico ri da situação junto aos colegas de viagem.
Na última 4ª feira (3.jun), a família de Sorrentino também divulgou suas desculpas por uma carta em inglês e árabe, assinada pelos pais de Victor, Migel e Maria Cristina Laindes Sorrentino, os irmãos Guilherme, Patricia e Daniela Sorrentino e a esposa Kamila Monteiro.
No Egito o assédio sexual é criminalizado desde 2014 e a lei prevê multas ou pena de seis meses a três anos de prisão. O médico brasileiro gravou um vídeo no Instagram chorando e disse que a situação "serviu de ensinamento".
