Urna eletrônica completa 25 anos no Brasil nesta 5ª feira
Presidente do TSE afirmou que voto eletrônico garante "processo seguro, transparente e auditável"
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A urna eletrônica completa, nesta 5ª feira (13.mai), 25 anos desde que foi enviada aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) do Brasil pela primeira vez. Devido à data, ao abrir a mais recente sessão de julgamentos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente da corte -- o ministro Luís Roberto Barroso -- fez um discurso em defesa do equipamento e disse nunca ter sido comprovada qualquer fraude nele.
Na visão do ministro, "as urnas eletrônicas ajudaram a superar os ciclos da vida brasileira que vêm desde a República Velha, em que as fraudes se acumulavam". Ainda segundo ele, o voto eletrônico garante um "processo seguro, transparente e auditável".
Também no discurso, Barroso cumprimentou o ex-ministro do TSE Carlos Mário Velloso por ter coordenado o processo de implementação da urna eletrônica no território brasileiro. Em 13 de maio de 1996 -- ano no qual os eleitores tiveram contato com o equipamento pela primeira vez, em eleições municipais -- Velloso era presidente da corte.
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Na madrugada de hoje, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou a instalação de uma comissão especial para analisar a Proposta de Emenda à Constituação (PEC) 135/2019, que prevê a expedição de cédulas físicas, conferíveis pelo eleitor, a serem depositadas em urnas indevassáveis, para fins de auditoria.
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), por sua vez, defende o voto impresso e sempre anuncia que vai apresentar dados sobre fraudes da urna eletrônica. Com o objetivo de evitar suspeitas, o TSE lançará nesta 6ª feira (14.mai) uma campanha para contar o passo a passo das fases de desenvolvimento das fases de segurança, transparência e auditabilidade dela.
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