SP: Operação investiga desvios em contratos de R$ 100 milhões na Saúde
Parte das fraudes foi fechada emergencialmente para atendimento de pessoas infectadas com a covid-19
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A Polícia Federal realiza, nesta 3ª feira (20.abr), a Operação Contágio, responsável por investigar os desvios de recursos públicos na área da saúde nos municípios de Hortolândia, Embu das Artes e Itapecerica da Serra, em São Paulo.
Estão sendo cumpridos 5 mandados de prisão temporária e 38 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. As ordens foram expedidas pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo, por ordem do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3).
A investigação começou após a Controladoria Geral da União (CGU) identificar uma Organização Social (OS) sem capacidade técnica que foi contratada por esses municípios com indícios de fraude e direcionamento para prestação de serviços de saúde, em contratos que somam mais de R$ 100 milhões. Alguns desses contratos foram assinados de modo emergencial para a gestão e atendimento de pessoas infectadas com covid-19.
Segundo a PF, a Organização Social está em nome de um veterinário recém-formado, de 28 anos. Após as contratações pelos municípios, a organização subcontratava os serviços para diversas empresas associadas, algumas sem experiência na área da saúde.
Após os repasses de recursos pela OS, algumas dessas subcontratadas efetuavam centenas de saques, que somaram mais de R$ 18 milhões. Os saques eram realizados de maneira fracionada para burlar o controle contra lavagem de dinheiro do sistema financeiro nacional. O transporte do dinheiro era feito sob a escolta armada de um guarda civil municipal, que também era sócio de uma das empresas.
Os colaboradores responderão por fraude à licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Estão sendo cumpridos 5 mandados de prisão temporária e 38 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. As ordens foram expedidas pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo, por ordem do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3).
A investigação começou após a Controladoria Geral da União (CGU) identificar uma Organização Social (OS) sem capacidade técnica que foi contratada por esses municípios com indícios de fraude e direcionamento para prestação de serviços de saúde, em contratos que somam mais de R$ 100 milhões. Alguns desses contratos foram assinados de modo emergencial para a gestão e atendimento de pessoas infectadas com covid-19.
Segundo a PF, a Organização Social está em nome de um veterinário recém-formado, de 28 anos. Após as contratações pelos municípios, a organização subcontratava os serviços para diversas empresas associadas, algumas sem experiência na área da saúde.
Após os repasses de recursos pela OS, algumas dessas subcontratadas efetuavam centenas de saques, que somaram mais de R$ 18 milhões. Os saques eram realizados de maneira fracionada para burlar o controle contra lavagem de dinheiro do sistema financeiro nacional. O transporte do dinheiro era feito sob a escolta armada de um guarda civil municipal, que também era sócio de uma das empresas.
Os colaboradores responderão por fraude à licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
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