Brasil
Médicos relatam demora do governo em disponibilizar remédio para câncer
Sociedade Brasileira de Oncologia afirma que pacientes esperam há dois anos por medicamentos no SUS
SBT News
• Atualizado em
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A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) emitiu um alerta sobre a demora do governo federal em disponibilizar remédios de alto custo para o tratamento de câncer. Em uma lista de sete medicamentos que deveriam ser distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2019, apenas dois chegaram aos pacientes.
O aposentado Gerônimo Souza Santos, 69, ficou desesperado ao descobrir que não seria possível obter gratuitamente o remédio Pazopanibe. Uma caixa com 60 comprimidos do potente e seletivo fármaco inibidor da angiogênese, indicado para o tratamento de um câncer no rim esquerdo do idoso, custa cerca de R$ 10 mil reais.
A filha do aposentado, Solange Pimentel Santos, 38, tentou retirar o medicamento através do SUS, mas foi informada que o Pazopanibe não era distribuído pela rede pública. A família decidiu recorrer à Justiça, que concedeu liminar favorável ao idoso e multa de R$ 5 mil à União a cada vez que o remédio não estiver disponível.
"Estou bem melhor! Eu 'tava' de imaginar que não estaria mais aqui. Agora estou ótimo", disse o aposentado em entrevista ao SBT. De acordo com Solange, a melhora do pai é visível após o tratamento. "Ele teve uma recuperação incrível. Antes, ele mal conseguia ficar em pé e mal se movimentava", explicou.
Para Clarissa Mathias, presidente da SBOC, o atraso na distribuição dos medicamentos pode resultar na progressão das patologias. "Pode significar o descontrole da doença. Todas as incorporações foram realizadas para indicações que tinham benefício clínico de sobrevida global".
O Ministério da Saúde não informou quando todos os medicamentos da lista estarão disponíveis no SUS.
Assista à reportagem completa do SBT Brasil:
O aposentado Gerônimo Souza Santos, 69, ficou desesperado ao descobrir que não seria possível obter gratuitamente o remédio Pazopanibe. Uma caixa com 60 comprimidos do potente e seletivo fármaco inibidor da angiogênese, indicado para o tratamento de um câncer no rim esquerdo do idoso, custa cerca de R$ 10 mil reais.
A filha do aposentado, Solange Pimentel Santos, 38, tentou retirar o medicamento através do SUS, mas foi informada que o Pazopanibe não era distribuído pela rede pública. A família decidiu recorrer à Justiça, que concedeu liminar favorável ao idoso e multa de R$ 5 mil à União a cada vez que o remédio não estiver disponível.
"Estou bem melhor! Eu 'tava' de imaginar que não estaria mais aqui. Agora estou ótimo", disse o aposentado em entrevista ao SBT. De acordo com Solange, a melhora do pai é visível após o tratamento. "Ele teve uma recuperação incrível. Antes, ele mal conseguia ficar em pé e mal se movimentava", explicou.
Para Clarissa Mathias, presidente da SBOC, o atraso na distribuição dos medicamentos pode resultar na progressão das patologias. "Pode significar o descontrole da doença. Todas as incorporações foram realizadas para indicações que tinham benefício clínico de sobrevida global".
O Ministério da Saúde não informou quando todos os medicamentos da lista estarão disponíveis no SUS.
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