Troca de superintendente da PF estava decidida antes de caso Salles
Atual diretor, Alexandre Saraiva deixará o cargo após críticas ao ministro, mas saída era prevista
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O diretor da Polícia Federal, Paulo Maiurino, decidiu trocar o superintendente da PF no Amazonas, Alexandre Saraiva. O anúncio da saída de Saraiva vem um dia após uma notícia-crime contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ter sido enviada por Saraiva ao Supremo Tribunal Federal (STF). Mas a possibilidade de troca do cargo já era dada como certa.
A saída de Alexandre Saraiva era cotada pelo Ministério da Justiça antes das manifestações do comandante contra parte do governo. Isso porque é praxe que um novo diretor da Polícia Federal faça trocas nos comandos nas diretorias regionais.
+ Polícia Federal aciona STF contra o ministro Ricardo Salles
Algo semelhante ocorreu em outros estados, como a troca do superintendente da PF em São Paulo. O novo a ocupar o posto é o delegado Rodrigo Piovesano Bartolamei. A Polícia Federal também registra mudança em comandos de Santa Catarina e Bahia.
Na última semana, Maiurino também fez mudanças na cúpula da Polícia Federal, nomeando o delegado Rodrigo Carneiro como novo diretor de Inteligência Policial da corporação. Além de alterações na Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor), Diretoria de Tecnologia da Informação e Inovação (DTI) e Diretoria de Gestão de Pessoal (DGP).
À frente da Superintendência Regional da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva encaminhou uma notícia-crime contra Salles e o senador Telmário Mota (Pros-BR). No documento, a PF aponta que Salles e o senador teriam atrapalhado medidas de fiscalização ambientais durante a Operação Handroanthus, em novembro do ano passado, que resultou na apreensão de aproximadamente 200 mil metros cúbicos de madeira extraída ilegalmente por organizações criminosas.
Segundo o delegado, Salles e Telmário "patrocinam interesses privados, valendo-se da qualidade de funcionário público". A PF pede que a conduta de ambos seja investigada sob "fortes indícios" de advocacia administrativa.
A saída de Alexandre Saraiva era cotada pelo Ministério da Justiça antes das manifestações do comandante contra parte do governo. Isso porque é praxe que um novo diretor da Polícia Federal faça trocas nos comandos nas diretorias regionais.
+ Polícia Federal aciona STF contra o ministro Ricardo Salles
Algo semelhante ocorreu em outros estados, como a troca do superintendente da PF em São Paulo. O novo a ocupar o posto é o delegado Rodrigo Piovesano Bartolamei. A Polícia Federal também registra mudança em comandos de Santa Catarina e Bahia.
Na última semana, Maiurino também fez mudanças na cúpula da Polícia Federal, nomeando o delegado Rodrigo Carneiro como novo diretor de Inteligência Policial da corporação. Além de alterações na Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor), Diretoria de Tecnologia da Informação e Inovação (DTI) e Diretoria de Gestão de Pessoal (DGP).
Notícia-crime
À frente da Superintendência Regional da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva encaminhou uma notícia-crime contra Salles e o senador Telmário Mota (Pros-BR). No documento, a PF aponta que Salles e o senador teriam atrapalhado medidas de fiscalização ambientais durante a Operação Handroanthus, em novembro do ano passado, que resultou na apreensão de aproximadamente 200 mil metros cúbicos de madeira extraída ilegalmente por organizações criminosas.
Segundo o delegado, Salles e Telmário "patrocinam interesses privados, valendo-se da qualidade de funcionário público". A PF pede que a conduta de ambos seja investigada sob "fortes indícios" de advocacia administrativa.
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