Brasil
Assaltantes invadem casa do ginasta Arthur Nory e roubam medalhas
Arthur Nory é o favorito do Brasil para as Olimpíadas de Tóquio. Atleta estava treinando no momento do crime
Thais Nunes
• Atualizado em
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Dois homens armados invadiram a casa do ginasta Arthur Nory, na Zona Oeste de São Paulo, durante a manhã desta sexta-feira (5). Quinze medalhas conquistadas em diversos campeonatos foram roubadas.
Câmeras de segurança de um prédio vizinho registraram quando os assaltantes abrem o portão com uma chave micha, ferramenta usada para arrombar fechaduras. A diarista, de 64 anos, e um amigo que mora com o atleta foram amarrados com um cabo da televisão enquanto os criminosos vasculhavam a casa.
Imagens captadas por uma câmera no edifício vizinho: assaltante chegando à casa de Nory (esq.) e veículo usado no crime, de dois ângulos diferentes.
As medalhas, que ficavam expostas em um corredor da casa, foram levadas em uma mochila. Outros objetos de valor - como o notebook do atleta - foram deixados para trás. A suspeita da polícia é de que os criminosos receberam informações privilegiadas sobre as medalhas, que são feitas de lata e banhadas com metais mais preciosos.
Entre as medalhas roubadas estavam as conquistadas nos Jogos Pan-Americanos, campeonatos brasileiros e Copas do Mundo de Ginástica. A prata olímpica conquistada no Rio de Janeiro em 2016 e o ouro do Mundial de 2019 não foram levadas porque estão guardadas em outro lugar. Arthur Nory é o favorito da ginástica brasileira para as Olimpíadas de Tóquio. "O atleta sabe perder, cair, levantar e melhorar. Agora... aceitar que alguém roube isso de você? Isso eu não aprendi", disse.
A Polícia Civil de São Paulo abriu inquérito para tentar identificar os assaltantes e recuperar as medalhas de Nory. Até agora, não há pistas sobre os criminosos.
Câmeras de segurança de um prédio vizinho registraram quando os assaltantes abrem o portão com uma chave micha, ferramenta usada para arrombar fechaduras. A diarista, de 64 anos, e um amigo que mora com o atleta foram amarrados com um cabo da televisão enquanto os criminosos vasculhavam a casa.
Imagens captadas por uma câmera no edifício vizinho: assaltante chegando à casa de Nory (esq.) e veículo usado no crime, de dois ângulos diferentes.
"Vieram com a arma falando: ?Cadê as joias? Cadê as joias? Onde fica o quarto deles??", contou Nory.
O assalto durou 15 minutos e o ginasta estava no treino quando foi avisado sobre o roubo. Os criminosos fugiram em um carro com a placa clonada.
As medalhas, que ficavam expostas em um corredor da casa, foram levadas em uma mochila. Outros objetos de valor - como o notebook do atleta - foram deixados para trás. A suspeita da polícia é de que os criminosos receberam informações privilegiadas sobre as medalhas, que são feitas de lata e banhadas com metais mais preciosos.
"Não tem valor financeiro, né? Ela vale muito para um atleta, no valor sentimental. É um metal banhado, um símbolo. É uma joia pra gente, que a gente almeja muito, a gente treina muito, se prepara", disse Nory ao SBT News.
Entre as medalhas roubadas estavam as conquistadas nos Jogos Pan-Americanos, campeonatos brasileiros e Copas do Mundo de Ginástica. A prata olímpica conquistada no Rio de Janeiro em 2016 e o ouro do Mundial de 2019 não foram levadas porque estão guardadas em outro lugar. Arthur Nory é o favorito da ginástica brasileira para as Olimpíadas de Tóquio. "O atleta sabe perder, cair, levantar e melhorar. Agora... aceitar que alguém roube isso de você? Isso eu não aprendi", disse.
A Polícia Civil de São Paulo abriu inquérito para tentar identificar os assaltantes e recuperar as medalhas de Nory. Até agora, não há pistas sobre os criminosos.
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