Brasil
Menino autista não consegue acompanhar aulas e colégio nega reprovação
Família acusa instituição de discriminação. Escola afirma que "fez tudo dentro dos limites"
Primeiro Impacto
• Atualizado em
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A família de um menino autista, de 11 anos, busca esclarecer uma situação incômoda. O garoto, não totalmente alfabetizado, não conseguiu acompanhar as aulas online, saída encontrada por conta da pandemia de coronavírus. Com isso, ele chegou a ficar 5 meses sem estudos por conta da dificuldade em prosseguir com os conteúdos.
Diante da situação, a mãe solicitou ao colégio, na zona sul de São Paulo (SP) que o filho repetisse de ano, de modo a recuperar e rever os conteúdos perdidos no período. A escola não concordou e, além disso, negou a rematrícula do garoto.
De acordo com a mãe, Marluce da Silva, o filho foi vítima de preconceito por parte da escola, que é particular. O menino foi diagnosticado com autismo há 2 anos e ainda não foi alfabetizado. Ela, que também é professora, pediu um "acompanhamento diferenciado", mas não foi atendida.
Faltando 3 dias para o retorno das aulas, a família foi surpreendida. De acordo com a escola, o menino não teria mais vaga no 6º ano porque a mãe não levou os documentos para a rematrícula. "Eu acredito que eles não queriam meu filho na escola", pontua a mãe. O tio do menino, que também é professor, afirma que nunca observou uma situação dessa.
A Secretaria de Educação do Estado, em nota, afirmou que o melhor caminho seria "bom senso entre as partes" e recomendou uma "conversa franca" entre a família e o colégio. A diretora Carolina Formiga, porém, nega qualquer tipo de preconceito.
"Nós apoiamos essa criança desde a educação infantil onde nós detectamos que ele tinha um diferencial. Mas é um aluno que, se não é muito frequente, a mãe traz dentro do limite dele, mesmo dentro da pandemia. Nós nos dispusemos a fazer dentro dos nossos limites, todo o trabalho que tem sido feito", afirmou. Sobre o pedido de reprovação, a diretora disse que não é a favor e que só deve existir se tem um processo que comprove que o aluno não se envolveu nas aulas.
Sem amparo, a família espera, pelo menos, um pedido de desculpas. "Eu achei uma falta de respeito, e o direito não pode ser negado", finaliza a mãe do menino.
Diante da situação, a mãe solicitou ao colégio, na zona sul de São Paulo (SP) que o filho repetisse de ano, de modo a recuperar e rever os conteúdos perdidos no período. A escola não concordou e, além disso, negou a rematrícula do garoto.
De acordo com a mãe, Marluce da Silva, o filho foi vítima de preconceito por parte da escola, que é particular. O menino foi diagnosticado com autismo há 2 anos e ainda não foi alfabetizado. Ela, que também é professora, pediu um "acompanhamento diferenciado", mas não foi atendida.
Faltando 3 dias para o retorno das aulas, a família foi surpreendida. De acordo com a escola, o menino não teria mais vaga no 6º ano porque a mãe não levou os documentos para a rematrícula. "Eu acredito que eles não queriam meu filho na escola", pontua a mãe. O tio do menino, que também é professor, afirma que nunca observou uma situação dessa.
A Secretaria de Educação do Estado, em nota, afirmou que o melhor caminho seria "bom senso entre as partes" e recomendou uma "conversa franca" entre a família e o colégio. A diretora Carolina Formiga, porém, nega qualquer tipo de preconceito.
"Nós apoiamos essa criança desde a educação infantil onde nós detectamos que ele tinha um diferencial. Mas é um aluno que, se não é muito frequente, a mãe traz dentro do limite dele, mesmo dentro da pandemia. Nós nos dispusemos a fazer dentro dos nossos limites, todo o trabalho que tem sido feito", afirmou. Sobre o pedido de reprovação, a diretora disse que não é a favor e que só deve existir se tem um processo que comprove que o aluno não se envolveu nas aulas.
Sem amparo, a família espera, pelo menos, um pedido de desculpas. "Eu achei uma falta de respeito, e o direito não pode ser negado", finaliza a mãe do menino.
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