Brasil
Presidente da ANPR critica fim da força-tarefa da Lava Jato
Após 7 anos de operação, o grupo ganhou destaque pelo combate à corrupção no país; presidente aponta o impacto das mudanças da força-tarefa para a Gaeco
SBT News
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O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, Fábio George Cruz da Nóbrega, divulgou nesta quarta-feira (3.fev) um vídeo criticando o fim da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, anunciado pelo Ministério Público. Segundo ele, a mudança de procuradores para o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) deve enfraquecer as investigações.
A mudança foi definida após a publicação de uma portaria da Procuradoria-Geral da República em dezembro de 2020, que estendia as atividades da força-tarefa no Paraná até outubro deste ano, mas com uma nova estrutura.
Agora, de acordo com o Ministério Público Federal, cinco dos 15 integrantes da força-tarefa passaram a integrar o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e darão continuidade às operações. Outros 10 membros da força-tarefa permanecem designados para atuações específicas até 1º de outubro.
Nóbrega pontua o que fez a força-tarefa ser bem sucedida: "A Lava Jato é a maior operação de combate à corrupção da história do Brasil. Dois fatores foram essenciais para o seu sucesso: o primeiro fator foi a exclusividade de atuação dos procuradores e procuradoras da república que atuaram nos casos, por tanto não precisar acumular essa atribuição com nenhuma outra, não precisaram acompanhar outros casos. Em segundo lugar, garantir uma estrutura de trabalho adequada, recursos humanos e materiais para que as investigações pudessem se desenvolver".
Segundo o MPF, os procuradores que passaram a integrar o Gaeco são: Alessandro José Fernandes de Oliveira, Laura Gonçalves Tessler, Lucas Bertinato Maron, Luciana de Miguel Cardoso Bogo e Roberson Henrique Pozzobon. Os outros 10 procuradores continuarão com contribuições eventuais.
Assista à declaração completa do presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, Fábio George Cruz da Nóbrega.
"A preocupação que surge nesse momento, quando a mudança do modelo das forças-tarefas para o modelo do Gaeco, é com a perda de capacidade de investigação, é com a redução significativa da capacidade de trabalho da Lava Jato".
A mudança foi definida após a publicação de uma portaria da Procuradoria-Geral da República em dezembro de 2020, que estendia as atividades da força-tarefa no Paraná até outubro deste ano, mas com uma nova estrutura.
Agora, de acordo com o Ministério Público Federal, cinco dos 15 integrantes da força-tarefa passaram a integrar o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e darão continuidade às operações. Outros 10 membros da força-tarefa permanecem designados para atuações específicas até 1º de outubro.
Nóbrega pontua o que fez a força-tarefa ser bem sucedida: "A Lava Jato é a maior operação de combate à corrupção da história do Brasil. Dois fatores foram essenciais para o seu sucesso: o primeiro fator foi a exclusividade de atuação dos procuradores e procuradoras da república que atuaram nos casos, por tanto não precisar acumular essa atribuição com nenhuma outra, não precisaram acompanhar outros casos. Em segundo lugar, garantir uma estrutura de trabalho adequada, recursos humanos e materiais para que as investigações pudessem se desenvolver".
Segundo o MPF, os procuradores que passaram a integrar o Gaeco são: Alessandro José Fernandes de Oliveira, Laura Gonçalves Tessler, Lucas Bertinato Maron, Luciana de Miguel Cardoso Bogo e Roberson Henrique Pozzobon. Os outros 10 procuradores continuarão com contribuições eventuais.
Assista à declaração completa do presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, Fábio George Cruz da Nóbrega.
VÍDEO: O presidente da ANPR, Fábio George Cruz da Nóbrega, critica o fim da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, anunciado pelo Ministério Público. Segundo ele, a mudança deve enfraquecer as investigações. pic.twitter.com/gV3kJCEGV4
? SBT News (@sbtnews) February 3, 2021
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