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Brasil

Diferente de Bolsonaro, PSL repudia invasão ao Congresso dos EUA

Legenda que elegeu presidente brasileiro reforçou seu compromisso com a democracia e disse que o voto popular precisa ser respeitado

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Manifestantes invadiram Congresso dos EUA em protesto contra vitória de Biden
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Antigo partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL divulgou nota nesta quinta-feira (7.jan) em que repudiou a invasão ao Congresso dos EUA por apoiadores de Donald Trump. Para a legenda, o voto popular é "sagrado e soberano" e precisa ser respeiado em uma democracia 

"O PSL repudia veementemente a invasão do Congresso americano por militantes favoráveis ao presidente Donald Trump, ocorrida na tarde de quarta-feira.
Em uma democracia, não existe nada mais sagrado e soberano do que a vontade popular, expressa por intermédio do voto", diz o texto. 

Incentivados pelo presidente americano, manifestantes invadiram o Capitólio na terça-feira, dia em que parlamentares confirmariam a vitória do democrata Joe Biden nas eleições. A confusão fez a sessão ser adiada. Na madrugada, o Congresso dos EUA confirmou o resultado das urnas. 

A manifestação do PSL foi na direção contrária à de Bolsonaro. Ao ser questionado sobre o episódio, o presidente disse apenas qua as eleições nos EUA foi fraudada, assim como tem dito Trump. 

Segundo o partido que elegeu Bolsonaro, o que aconteceu nos EUA "não condiz com a tradição do país de respeitar as regras do jogo". 

"O PSL reforça, perante o povo brasileiro, seu compromisso com a democracia, o respeito ao voto popular e à Constituição Federal", afirma a sigla, na nota. "E a certeza de que um país se engrandece diante seus cidadãos não apenas por oferecer condições econômicas para desenvolver-se. Mas, sobretudo, ao assegurar o cumprimento estrito da lei e das regras que norteiam sua carta magna". 

A legenda ressaltou também seu compromisso com a liberdade e com a democracia. "O PSL tem compromisso com a liberdade, mas também com o Estado de Direito. Por isso, uniu-se a um bloco de partidos que luta por uma Câmara independente, livre e democrática", disse. "Não abriremos mão jamais de defender estes postulados. E lutaremos sempre para que eles sejam respeitados". 
 
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