Receita abriu apuração depois de pedido da defesa de Flávio Bolsonaro
Em resposta a requerimento do Partido Novo, órgão confirma investigação. Legenda agora quer explicações
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A resposta da Receita Federal a um requerimento da bancada do Partido Novo confirma que as advogadas Juliana Bierrenbach e Luciana Pires, responsáveis pela defesa do senador Flávio Bolsonaro, pediram formalmente a abertura de investigação interna sobre uma "organização" criminosa na Corregedoria do órgão.
As defensoras do senador fizeram o pedido porque Flávio Bolsonaro sustenta que servidores da Receita Federal acessaram os dados dele e da família de forma indevida. As informações estão no inquérito do MP do Rio de Janeiro. Os procuradores acusam o senador de liderar um esquema de rachadinha quando era deputado estadual na Assembleia do RJ.
A Procuradoria-Geral da República e o STF cobraram explicações do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, sobre um relatório que teria sido produzido pela Agência Brasileira de Inteligência, a ABIN, e que teria embasado o pedido das advogadas de Flávio. Na resposta ao STF, o ministro do GSI admitiu que no dia 25 de agosto participou de reunião, no Palácio do Planalto, com o presidente Jair Bolsonaro e as duas advogadas do senador, mas o general negou que tenha sido produzido qualquer documento pela ABIN.
O líder da bancada do Partido Novo na Câmara, deputado Paulo Ganime, disse que as respostas da Receita foram pouco conclusivas. O parlamentar ressalta, no entanto, que considera grave a confirmação de que as próprias advogadas de Flávio Bolsonaro fizeram petição ao Ministério da Economia. "A própria defesa do Flavio provocar o Ministério da Economia é algo estranho e grave". Segundo o parlamentar, o partido NOVO deve cobrar mais explicações da Receita em fevereiro, quando acaba o recesso.
As defensoras do senador fizeram o pedido porque Flávio Bolsonaro sustenta que servidores da Receita Federal acessaram os dados dele e da família de forma indevida. As informações estão no inquérito do MP do Rio de Janeiro. Os procuradores acusam o senador de liderar um esquema de rachadinha quando era deputado estadual na Assembleia do RJ.
A Procuradoria-Geral da República e o STF cobraram explicações do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, sobre um relatório que teria sido produzido pela Agência Brasileira de Inteligência, a ABIN, e que teria embasado o pedido das advogadas de Flávio. Na resposta ao STF, o ministro do GSI admitiu que no dia 25 de agosto participou de reunião, no Palácio do Planalto, com o presidente Jair Bolsonaro e as duas advogadas do senador, mas o general negou que tenha sido produzido qualquer documento pela ABIN.
O líder da bancada do Partido Novo na Câmara, deputado Paulo Ganime, disse que as respostas da Receita foram pouco conclusivas. O parlamentar ressalta, no entanto, que considera grave a confirmação de que as próprias advogadas de Flávio Bolsonaro fizeram petição ao Ministério da Economia. "A própria defesa do Flavio provocar o Ministério da Economia é algo estranho e grave". Segundo o parlamentar, o partido NOVO deve cobrar mais explicações da Receita em fevereiro, quando acaba o recesso.
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