Anvisa emite alerta para barrar disseminação do "superfungo" fatal
Em decorrência da gravidade da situação, a Anvisa emitiu nesta quarta-feira (23.dez) a Nota Técnica 11/20, que traz orientações sobre o fungo "Candida auris"
Publicidade
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta 4ª feira (23.dez) uma nota técnica com orientações para identificação, prevenção e controle de infecções pelo superfungo Candida auris em serviços de saúde. O fungo, que é reconhecido como grave ameaça à saúde global, teve seu primeiro caso de infecção no Brasil detectado no início de dezembro.
O diagnóstico foi em um paciente adulto que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um hospital da Bahia. Na ocasião, a Anvisa emitiu um comunicado de alerta.
De acordo com a agência, a publicação desta 4ª feira (leia na íntegra aqui) "tem como objetivo atualizar os critérios e os fluxos de encaminhamento de isolados para a rede nacional para identificação de C. auris em serviços de saúde; orientar os laboratórios de microbiologia quanto à identificação do fungo; reforçar a necessidade de vigilância nos serviços de saúde; e reforçar a necessidade da adoção de medidas de prevenção e controle para evitar a disseminação" do fungo no Brasil.
A Anvisa lembra ainda que "é importante esclarecer que já disponibilizou dois alertas sobre o tema".
O superfungo provoca infecções de corrente sanguínea, ferida cirúrgica e urinária. Para pacientes do grupo risco que estão internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou passaram por procedimentos cirúrgicos, o C.auris representa uma ameaça maior.
Os principais sintomas incluem febre, fadiga e dores musculares e, segundo a Anvisa, o microrganismo é resistente aos principais medicamentos antifúngicos, comumente utilizados para tratar infecções por Candida.
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), infecções por C.auris ocorreram em vários países, incluindo Japão, Coreia do Sul, Índia, Paquistão, África do Sul, Quênia, Kuwait, Israel, Venezuela, Colômbia, Reino Unido. Estados Unidos e Canadá.
Saiba mais:
Brasil registra primeiro caso de infecção por superfungo fatal
Superfungo: confira o que se sabe até agora sobre o "Candida auris"
Pesquisadores da UnB desenvolvem medicamento contra fungos resistentes
O diagnóstico foi em um paciente adulto que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um hospital da Bahia. Na ocasião, a Anvisa emitiu um comunicado de alerta.
De acordo com a agência, a publicação desta 4ª feira (leia na íntegra aqui) "tem como objetivo atualizar os critérios e os fluxos de encaminhamento de isolados para a rede nacional para identificação de C. auris em serviços de saúde; orientar os laboratórios de microbiologia quanto à identificação do fungo; reforçar a necessidade de vigilância nos serviços de saúde; e reforçar a necessidade da adoção de medidas de prevenção e controle para evitar a disseminação" do fungo no Brasil.
A Anvisa lembra ainda que "é importante esclarecer que já disponibilizou dois alertas sobre o tema".
O superfungo provoca infecções de corrente sanguínea, ferida cirúrgica e urinária. Para pacientes do grupo risco que estão internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou passaram por procedimentos cirúrgicos, o C.auris representa uma ameaça maior.
Os principais sintomas incluem febre, fadiga e dores musculares e, segundo a Anvisa, o microrganismo é resistente aos principais medicamentos antifúngicos, comumente utilizados para tratar infecções por Candida.
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), infecções por C.auris ocorreram em vários países, incluindo Japão, Coreia do Sul, Índia, Paquistão, África do Sul, Quênia, Kuwait, Israel, Venezuela, Colômbia, Reino Unido. Estados Unidos e Canadá.
Saiba mais:
Brasil registra primeiro caso de infecção por superfungo fatal
Superfungo: confira o que se sabe até agora sobre o "Candida auris"
Pesquisadores da UnB desenvolvem medicamento contra fungos resistentes
Publicidade