Pesquisadores da UnB desenvolvem medicamento contra fungos resistentes
Segundo os estudos, remédio poderá ser utilizado no tratamento de infecções pelo Candida auris, meningite e a criptococose
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Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) desenvolveram uma proposta de medicamento destinado ao tratamento de fungos multirresistentes, cujo custo-benefício seria até 80% abaixo do valor solicitado em remédios convencionais. Segundo os estudiosos, a medicação também poderia ser utilizada para tratar pacientes infectados pelo Candida auris, classificado como uma grave ameaça à sáude global.
A pesquisa, elaborada pelo Instituto de Química da universidade, foi iniciada em 2013 e sua formulação já foi testada em amostras de fungos em animais. Conforme os professores da UNB o medicamento seria produzido à base de Anfotericina B, considerado um dos antifúngicos mais eficazes do mercado, para tratar pacientes infectados pelo superfungo, meningite e a criptococose (doença do pombo).
Ainda de acordo com o estudo, a medicação também seria menos agressiva ao organismo durante o tratamento, enquanto o tradicional pode prejudicar o funcionamento dos rins. Por utilizar tecnologia 100% nacional, o valor para sua produção e comercialização se torna mais acessível.
Para avançar na pesquisa, os pesquisadores tentam obter financiamento e prosseguir para a fase de testes em pacientes. Após essa etapa, os resultados são encaminhados ao Comitê de Ética local.
Primeiro caso de infecção por superfungo no Brasil
Na última semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um comunicado para confirmar o primeiro caso infecção por Candida auris no país. Segundo a agência, o diagnóstico ocorreu em um paciente adulto que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um hospital particular na Bahia.
Definido como um fungo emergente, o C. auris costuma colonizar instrumentos, equipamentos e pacientes hospitalizados. Embora tenha sido descoberto em 2009, pouco se sabe sobre o microrganismo, já que sua identificação depende de métodos específicos e de uma tecnologia complexa, concentrada em laboratórios de microbiologia especializados.
O superfungo, como é chamado, é resistente a vários medicamentos antifúngicos e pode causar infecção em corrente sanguínea. De acordo com a Anvisa, os sintomas mais comuns incluem febre, fadiga e dores musculares, que se não forem devidamente tratados podem levar à morte, especialmente se o paciente tiver outros problemas de saúde.
+ Superfungo: confira o que se sabe até agora sobre o "Candida auris"
A pesquisa, elaborada pelo Instituto de Química da universidade, foi iniciada em 2013 e sua formulação já foi testada em amostras de fungos em animais. Conforme os professores da UNB o medicamento seria produzido à base de Anfotericina B, considerado um dos antifúngicos mais eficazes do mercado, para tratar pacientes infectados pelo superfungo, meningite e a criptococose (doença do pombo).
Ainda de acordo com o estudo, a medicação também seria menos agressiva ao organismo durante o tratamento, enquanto o tradicional pode prejudicar o funcionamento dos rins. Por utilizar tecnologia 100% nacional, o valor para sua produção e comercialização se torna mais acessível.
Para avançar na pesquisa, os pesquisadores tentam obter financiamento e prosseguir para a fase de testes em pacientes. Após essa etapa, os resultados são encaminhados ao Comitê de Ética local.
Primeiro caso de infecção por superfungo no Brasil
Na última semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um comunicado para confirmar o primeiro caso infecção por Candida auris no país. Segundo a agência, o diagnóstico ocorreu em um paciente adulto que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um hospital particular na Bahia.
Definido como um fungo emergente, o C. auris costuma colonizar instrumentos, equipamentos e pacientes hospitalizados. Embora tenha sido descoberto em 2009, pouco se sabe sobre o microrganismo, já que sua identificação depende de métodos específicos e de uma tecnologia complexa, concentrada em laboratórios de microbiologia especializados.
O superfungo, como é chamado, é resistente a vários medicamentos antifúngicos e pode causar infecção em corrente sanguínea. De acordo com a Anvisa, os sintomas mais comuns incluem febre, fadiga e dores musculares, que se não forem devidamente tratados podem levar à morte, especialmente se o paciente tiver outros problemas de saúde.
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