Sem solução: mil dias do caso Marielle Franco
Vereadora foi executada a tiros ao lado do motorista Anderson Gomes, em março de 2018
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Na terça-feira (08.dez) completou mil dias da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, que foram executados a tiros em uma emboscada, na região central do Rio de Janeiro, no dia 14 de março de 2018. As investigações ainda não apontam o mandante do crime. O dia foi marcado por um ato no centro do Rio, organizado pela Anistia Internacional.
Um ano depois do crime, o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz - que havia sido expulso da corporação - foram presos. Segundo as investigações, Ronnie disparou contra as vítimas e Élcio dirigiu o carro usado no crime, que até hoje não foi localizado e tinha placa clonada. De acordo com a promotoria, o ex-PM teria um esquema clandestino de montagem de armas de fogo e as peças eram compradas pela internet.
A Polícia Civil também investiga o envolvimento de um casal ligado a milicianos que se filiou ao PSOL, partido da vereadora. "O PSOL tinha conhecimento, há meses, dessa informação, mas, evidentemente, auxiliou a polícia em tudo o que a polícia pediu. Não foram pessoas com qualquer tipo de inserção dentro do partido, com participação no partido" afirma Marcelo Freixo, Deputado Federal do partido.
O Google argumenta que o ordenamento jurídico brasileiro não admite quebras de sigilo e interceptação genéricas sem a individualização das pessoas afetadas. Também diz que já colaborou com dados de mais de 400 pessoas e informações de quebras de conteúdo de mais de 30. O caso segue no STF (Supremo Tribunal Federal).
A família da vereadora diz que o sentimento de impunidade aumenta a cada dia que passa "Eu espero, de verdade, que em algum momento a gente tenha uma calmaria e respostas nesse crime, que mexe não só com a família, mas com o Brasil inteiro, o mundo inteiro, e merece uma resposta", afirma Aniele Franco, irmã de Marielle.
Um ano depois do crime, o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz - que havia sido expulso da corporação - foram presos. Segundo as investigações, Ronnie disparou contra as vítimas e Élcio dirigiu o carro usado no crime, que até hoje não foi localizado e tinha placa clonada. De acordo com a promotoria, o ex-PM teria um esquema clandestino de montagem de armas de fogo e as peças eram compradas pela internet.
A Polícia Civil também investiga o envolvimento de um casal ligado a milicianos que se filiou ao PSOL, partido da vereadora. "O PSOL tinha conhecimento, há meses, dessa informação, mas, evidentemente, auxiliou a polícia em tudo o que a polícia pediu. Não foram pessoas com qualquer tipo de inserção dentro do partido, com participação no partido" afirma Marcelo Freixo, Deputado Federal do partido.
Batalha jurídica com o Google
O Ministério Público trava uma batalha jurídica com o Google para obter informações que possam ajudar a desvendar o caso. A empresa se negou a fornecer imagens de geolocalização de usuários que fizeram o trajeto usado pelos assassinos e quem fez buscas sobre a vereadora na internet, dias antes do crime.O Google argumenta que o ordenamento jurídico brasileiro não admite quebras de sigilo e interceptação genéricas sem a individualização das pessoas afetadas. Também diz que já colaborou com dados de mais de 400 pessoas e informações de quebras de conteúdo de mais de 30. O caso segue no STF (Supremo Tribunal Federal).
A família da vereadora diz que o sentimento de impunidade aumenta a cada dia que passa "Eu espero, de verdade, que em algum momento a gente tenha uma calmaria e respostas nesse crime, que mexe não só com a família, mas com o Brasil inteiro, o mundo inteiro, e merece uma resposta", afirma Aniele Franco, irmã de Marielle.
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