Ele pediu minha ajuda, diz mulher de rapaz assassinado dentro de Carrefour
Milena Borges Alves afirma que tentou socorrer João Alberto Silveira Freitas, mas foi empurrada pelos seguranças
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A mulher de João Alberto Silveira Freitas, assassinado por dois seguranças dentro de uma loja da rede Carrefour, em Porto Alegre, disse em entrevista à Rádio Gaúcha que tentou ajudar o marido, mas foi impedida. Milena Borges Alves afirma ter sido empurrada pelos seguranças.
"Eu estava pagando no caixa, daí ele desceu na minha frente. Quando eu cheguei lá embaixo, ele já estava imobilizado. Ele pediu: ?Milena, me ajuda?. Quando eu fui, os seguranças me empurraram", disse.
Os dois homens acusados de agressão - Giovane Gaspar da Silva e Magno Braz Borges - foram presos em flagrante por homicídio. A investigação trata o crime como homicídio qualificado.
Giovane é policial militar. Magno é segurança terceirizado da loja. Os dois trabalham para a mesma empresa de segurança privada: Vector Segurança.
João Alberto morreu depois de ter sido espancado por dois homens brancos, na véspera do Dia da Consciência Negra.
A morte do rapaz desencadeou uma série de protestos pelo país. Houve manifestações em Porto Alegre, São Paulo, Brasília, Recife e Rio de Janeiro.
Em São Paulo, uma loja do Carrefour, nos Jardins, bairro nobre da capital, foi invadida e destruída. Manifestantes atearam fogo em uma das prateleiras.
O Carrefour, por meio de sua assessoria de imprensa, definiu a morte como brutal e anunciou que romperá o contrato com a empresa responsável pelos seguranças. Informou também que vai demitir o funcionário responsável pela loja na hora do ocorrido.
"Eu estava pagando no caixa, daí ele desceu na minha frente. Quando eu cheguei lá embaixo, ele já estava imobilizado. Ele pediu: ?Milena, me ajuda?. Quando eu fui, os seguranças me empurraram", disse.
Os dois homens acusados de agressão - Giovane Gaspar da Silva e Magno Braz Borges - foram presos em flagrante por homicídio. A investigação trata o crime como homicídio qualificado.
Giovane é policial militar. Magno é segurança terceirizado da loja. Os dois trabalham para a mesma empresa de segurança privada: Vector Segurança.
João Alberto morreu depois de ter sido espancado por dois homens brancos, na véspera do Dia da Consciência Negra.
A morte do rapaz desencadeou uma série de protestos pelo país. Houve manifestações em Porto Alegre, São Paulo, Brasília, Recife e Rio de Janeiro.
Em São Paulo, uma loja do Carrefour, nos Jardins, bairro nobre da capital, foi invadida e destruída. Manifestantes atearam fogo em uma das prateleiras.
O Carrefour, por meio de sua assessoria de imprensa, definiu a morte como brutal e anunciou que romperá o contrato com a empresa responsável pelos seguranças. Informou também que vai demitir o funcionário responsável pela loja na hora do ocorrido.
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