Brasil
Basílica do Divino Pai Eterno elege novo reitor após denúncia de corrupção
Padre João Paulo Santos assumiu o lugar do sacerdote Robson de Oliveira, acusado de desviar R$ 2 bilhões em doações
SBT Jornalismo
• Atualizado em
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O padre João Paulo Santos assumiu o lugar como reitor do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Goiânia. Ele irá substituir o Padre Robson de Oliveira, investigado por suspeita de desvio de cerca de R$ 2 bilhões em doações da Associação Filhos do Pai Eterno (AFIPE).
"O Pe. João Paulo terá uma tarefa difícil, pelos tempos em que vivemos, por conta da pandemia que vive o nosso país e que já levou a óbitos milhares de irmãos nossos e contaminou a outros tantos e as restrições impostas para as nossas missas e festas religiosas. Difícil também pela situação jurídica que vive a Construção do Novo Santuário e a AFIPE", afirma a nota da associação.
Em agosto, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão na sede do grupo, em empresas e na casa do padre Robson de Oliveira, que é um dos fundadores e ex-presidente da associação. Nos locais foram recolhidos documentos e computadores.
Segundo os investigadores, cerca de R$ 2 bilhões, arrecadados através de doações de fiéis, para a construção de uma basílica, foram desviados no período de pelo menos 10 anos. O dinheiro foi usado na compra de imóveis de luxo, vinculados ao padre e cabeças de gado.
De acordo com o Ministério Público de Goiás (MP-GO), as investigações teriam começado há 2 anos, depois que Robson de Oliveira teria usado os recursos da AFIPE para pagar uma extorsão da qual teria sido vítima. A justiça negou o pedido de prisão do sacerdote.
Na época, em nota, a Arquidiocese de Goiânia afirmou que está à disposição da Justiça e que espera que tudo seja apurado o mais breve possível.
"O Pe. João Paulo terá uma tarefa difícil, pelos tempos em que vivemos, por conta da pandemia que vive o nosso país e que já levou a óbitos milhares de irmãos nossos e contaminou a outros tantos e as restrições impostas para as nossas missas e festas religiosas. Difícil também pela situação jurídica que vive a Construção do Novo Santuário e a AFIPE", afirma a nota da associação.
Em agosto, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão na sede do grupo, em empresas e na casa do padre Robson de Oliveira, que é um dos fundadores e ex-presidente da associação. Nos locais foram recolhidos documentos e computadores.
Segundo os investigadores, cerca de R$ 2 bilhões, arrecadados através de doações de fiéis, para a construção de uma basílica, foram desviados no período de pelo menos 10 anos. O dinheiro foi usado na compra de imóveis de luxo, vinculados ao padre e cabeças de gado.
De acordo com o Ministério Público de Goiás (MP-GO), as investigações teriam começado há 2 anos, depois que Robson de Oliveira teria usado os recursos da AFIPE para pagar uma extorsão da qual teria sido vítima. A justiça negou o pedido de prisão do sacerdote.
Na época, em nota, a Arquidiocese de Goiânia afirmou que está à disposição da Justiça e que espera que tudo seja apurado o mais breve possível.
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