SP: obras com atraso chegaram a mais de R$ 50 bilhões
Linha 6-Laranja do Metrô, que está paralisada há mais de quatro anos, ficou como a mais cara do estado
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A soma dos gastos do poder público com a contratação de obras que não cumpriram com o prazo de entrega ou foram paralisadas chegou a cerca de R$ 50,2 bilhões em São Paulo, no segundo trimestre de 2020. Isso é o que mostra o mais recente levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCESP), que pode ser conferido na íntegra por meio de um painel online.
No total, São Paulo tinha 1.248 obras atrasadas ou paralisadas até o final de junho deste ano, sendo que 1.059 (ou 84,86%) eram de âmbito municipal. As 189 restantes (ou 15,14%) pertenciam ao governo do estado, com os contratos somando R$ 47,7 bilhões.
+ Ministério Público quer suspensão de aumento de procuradores da AGU
Exemplos dos principais motivos apontados pelo TCESP para as obras não terem sido concluídas são demoras no repasse de verbas, questões técnicas reveladas após a licitação, contingenciamento de recursos próprios ou problemas nas informações contidos no projeto básico. A maioria das construções (21,96%) estavam relacionadas à área da educação. Em segundo lugar vinham aquelas voltadas a equipamentos urbanos (16,6%), como praças e quadras, seguidas pelas de abertura ou reparos de vias urbanas (11,7%).
O TCESP mostra ainda que a Linha 6-Laranja do Metrô paulistano detinha o título de obra atrasada mais cara do estado. Planejada para ligar os bairros da Vila Brasilândia ao centro da capital paulista, ela foi interrompida há mais de quatro anos. O contrato custou cerca de R$ 23,1 bilhões, e a entrega da linha tinha como previsão inicial o dia 19 de maio de 2020.
Em relação às construções com maior atraso no cronograma, a da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Vera Lúcia Pereira Arlindo, em Bauru, no interior do estado, lidera, com paralisação que já dura 14 anos. A previsão inicial era de entrega em maio de 2003, ao custo de aproximadamente R$ 1,5 milhão.
No total, São Paulo tinha 1.248 obras atrasadas ou paralisadas até o final de junho deste ano, sendo que 1.059 (ou 84,86%) eram de âmbito municipal. As 189 restantes (ou 15,14%) pertenciam ao governo do estado, com os contratos somando R$ 47,7 bilhões.
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O TCESP mostra ainda que a Linha 6-Laranja do Metrô paulistano detinha o título de obra atrasada mais cara do estado. Planejada para ligar os bairros da Vila Brasilândia ao centro da capital paulista, ela foi interrompida há mais de quatro anos. O contrato custou cerca de R$ 23,1 bilhões, e a entrega da linha tinha como previsão inicial o dia 19 de maio de 2020.
Em relação às construções com maior atraso no cronograma, a da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Vera Lúcia Pereira Arlindo, em Bauru, no interior do estado, lidera, com paralisação que já dura 14 anos. A previsão inicial era de entrega em maio de 2003, ao custo de aproximadamente R$ 1,5 milhão.
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