Brasil
Novos hábitos criam oportunidades nas áreas de tecnologia e logística
Projeção feita pelo Senai mostra que cenário pós-pandemia deve aumentar demanda para profissionais destes setores
Luan Borges
• Atualizado em
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O home-office já é uma realidade em muitas empresas pelo Brasil. A tendência foi acelerada pela necessidade do isolamento causada pela pandemia da Covid-19. A adequação a essa modalidade de trabalho deu novo fôlego a algumas profissões, como os técnicos em mecatrônica e em telecomunicações, de acordo com projeção feita pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).
Algumas empresas devem continuar com pelo menos parte de seus empregados no chamado teletrabalho depois que a Covid-19 for vencida, gerando demanda por infraestrutura de tecnologia. Essa é a aposta do Flávio Rescia, sócio-fundador de uma empresa que oferece soluções de computação na nuvem, em São Paulo.
Rescia conta que o número de contratos aumentou durante a pandemia: "A expectativa de crescimento era de 50% para 2020, mas em função da pandemia, nós já crescemos isso ainda no meio do ano". Com mais clientes, a empresa precisou de mais funcionários. "No período da pandemia, nós ampliamos em pouco mais de 10% o número de colaboradores", conta.
O crescimento se dá pela quantidade de empresas que tiveram que se adequar ao home-office de uma hora pra outra, acelerando projetos ou criando uma nova estrutura a partir do zero: "Nós tivemos um caso bem emblemático de uma empresa do mercado financeiro que, de sexta para segunda, 500 pessoas tiveram que trabalhar de casa.", diz.
Para o próximo ano, Rescia acredita que o crescimento será ainda maior: "se as coisas continuarem como estão, a gente prevê para o ano que vem o dobro do crescimento deste ano. Ainda tem muitos clientes que estão em planejamento".
O estudo do Senai prevê que o novo ambiente virtual vai exigir das empresas a utilização de produtos e sistemas tecnológicos mais complexos, o que deve demandar, segundo o estudo, profissionais altamente especializados no desenvolvimento de sistemas, como em processamento de grande volumes de informações (big data), inteligência artificial e na chamada "internet das coisas".
Entre as novas ocupações que serão impactadas por tendências pós-Covid-19 estão:
Algumas empresas devem continuar com pelo menos parte de seus empregados no chamado teletrabalho depois que a Covid-19 for vencida, gerando demanda por infraestrutura de tecnologia. Essa é a aposta do Flávio Rescia, sócio-fundador de uma empresa que oferece soluções de computação na nuvem, em São Paulo.
Rescia conta que o número de contratos aumentou durante a pandemia: "A expectativa de crescimento era de 50% para 2020, mas em função da pandemia, nós já crescemos isso ainda no meio do ano". Com mais clientes, a empresa precisou de mais funcionários. "No período da pandemia, nós ampliamos em pouco mais de 10% o número de colaboradores", conta.
O crescimento se dá pela quantidade de empresas que tiveram que se adequar ao home-office de uma hora pra outra, acelerando projetos ou criando uma nova estrutura a partir do zero: "Nós tivemos um caso bem emblemático de uma empresa do mercado financeiro que, de sexta para segunda, 500 pessoas tiveram que trabalhar de casa.", diz.
Para o próximo ano, Rescia acredita que o crescimento será ainda maior: "se as coisas continuarem como estão, a gente prevê para o ano que vem o dobro do crescimento deste ano. Ainda tem muitos clientes que estão em planejamento".
O estudo do Senai prevê que o novo ambiente virtual vai exigir das empresas a utilização de produtos e sistemas tecnológicos mais complexos, o que deve demandar, segundo o estudo, profissionais altamente especializados no desenvolvimento de sistemas, como em processamento de grande volumes de informações (big data), inteligência artificial e na chamada "internet das coisas".
Entre as novas ocupações que serão impactadas por tendências pós-Covid-19 estão:
- analista de soluções
- administrador de conectividade
- especialista em logística
- especialista em realidade virtual
- desenvolvedor de aulas à distância
- orientador para trabalho remoto
- especialista em gestão de informação
- especialista em análise de grandes volume (big data)
- especialista em ciber segurança
- técnico em telecomunicações
- sistemas de transmissão
- eletrônica
- eletricista
- programador multimídia.
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