SP: calor e poluição provoca infestação de pernilongos na capital
Reclamações sobre infestações de mosquitos e insetos cresceram 138% só nos 15 primeiros dias de setembro
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Com as temperaturas acima da média, em São Paulo, insetos começaram a tomar conta da cidade nos últimos dias. Só nas duas primeiras semanas de setembro, o Portal de Atendimento da Prefeitura recebeu 526 reclamações de mosquitos e pernilongos; em agosto, foram 221 notificações, um aumento de 138%, e 331 em julho, uma alta de 58,9%.
Moradores da Zona Oeste da capital paulista organizaram um abaixo-assinado online pedindo medidas contra a proliferação dos insetos nas regiões próximas ao Rio Pinheiros. Eles alegam que, há 20 dias, sofrem com a invasão, mas que nenhuma medida foi tomada para solucionar o problema.
Para acabar com a infestação em São Paulo, a Prefeitura tem utilizado uma técnica conhecida como "fumacê", na qual uma nébula de inseticida é espalhada pelas regiões mais afetadas pelos insetos. Já no Rio Pinheiros, os técnicos utilizam um barco para aplicar um larvicida não tóxico. A expectativa é de redução nas infestações já a partir da semana que vem.
Apesar da medida, a Prefeitura ainda recomenda que a população contribua evitando água parada dentro de casa e a exposição de objetos que podem contribuir para a proliferação de mosquitos.
A propagação dos insetos ocorre todos os anos, mas, normalmente, entre os meses de novembro e fevereiro, período marcado por altas temperaturas e baixo índice de chuva, que ajudam a acelerar o ciclo biológico e aumentar a reprodução dos pernilongos. O "Culex", nome científico mosquito conhecido popularmente como "muriçoca", é a espécie mais comum nas infestações.
Segundo a Coordenação de Vigilância em Saúde, a infestação dos mosquitos ocorreu, principalmente, por conta de três fatores: aumento da quantidade de material orgânico nos rios, córregos e áreas verdes; estiagem prolongada e temperaturas acima da média durante o inverno.
Para evitar a invasão dos mosquitos, o especialista em controle de pragas e biólogo, Sérgio Bocaline, orienta os paulistanos a fecharem as casas a partir das 17h00 e a tomarem outros cuidados no dia a dia. "Telar as janelas e portas das suas residências, manter a vegetação aparada, bem podada, as árvores e tudo mais, utilizar os repelentes de tomada, aqueles repelentes elétricos ou os aerossóis. E comprar só o que é permitido, que é de venda livre e não utilizar produtos de uso profissional, que é somente para empresas, e nem produtos de uso agrícola", aconselhou Sérgio.
Moradores da Zona Oeste da capital paulista organizaram um abaixo-assinado online pedindo medidas contra a proliferação dos insetos nas regiões próximas ao Rio Pinheiros. Eles alegam que, há 20 dias, sofrem com a invasão, mas que nenhuma medida foi tomada para solucionar o problema.
Para acabar com a infestação em São Paulo, a Prefeitura tem utilizado uma técnica conhecida como "fumacê", na qual uma nébula de inseticida é espalhada pelas regiões mais afetadas pelos insetos. Já no Rio Pinheiros, os técnicos utilizam um barco para aplicar um larvicida não tóxico. A expectativa é de redução nas infestações já a partir da semana que vem.
Apesar da medida, a Prefeitura ainda recomenda que a população contribua evitando água parada dentro de casa e a exposição de objetos que podem contribuir para a proliferação de mosquitos.
A propagação dos insetos ocorre todos os anos, mas, normalmente, entre os meses de novembro e fevereiro, período marcado por altas temperaturas e baixo índice de chuva, que ajudam a acelerar o ciclo biológico e aumentar a reprodução dos pernilongos. O "Culex", nome científico mosquito conhecido popularmente como "muriçoca", é a espécie mais comum nas infestações.
Segundo a Coordenação de Vigilância em Saúde, a infestação dos mosquitos ocorreu, principalmente, por conta de três fatores: aumento da quantidade de material orgânico nos rios, córregos e áreas verdes; estiagem prolongada e temperaturas acima da média durante o inverno.
Para evitar a invasão dos mosquitos, o especialista em controle de pragas e biólogo, Sérgio Bocaline, orienta os paulistanos a fecharem as casas a partir das 17h00 e a tomarem outros cuidados no dia a dia. "Telar as janelas e portas das suas residências, manter a vegetação aparada, bem podada, as árvores e tudo mais, utilizar os repelentes de tomada, aqueles repelentes elétricos ou os aerossóis. E comprar só o que é permitido, que é de venda livre e não utilizar produtos de uso profissional, que é somente para empresas, e nem produtos de uso agrícola", aconselhou Sérgio.
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