Operação conjunta combate contrabando de marfim em SP

Importação e comercialização de marfim está enquadrado nos crimes de contrabando e receptação dolosa, com pena de prisão e multa. Foto: Reprodução/SBT

A Polícia Federal, o Ibama e a Polícia Militar Ambiental de São Paulo cumprem mandados de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (15), pela Operação Marfim, que visa apurar e coibir a importação, comercialização e aquisição de marfim, material existente nos chifres dos elefantes, além obras de artes derivadas deste produto. 

A Justiça Federal expediu 11 mandados de busca e apreensão para ligados a suspeitos com a prática da importação, comercialização ou aquisição de obras de arte produzidas com marfim na capital paulista. 

Os produtos apreendidos passarão por perícia e os suspeitos serão investigados. Durante a operação, agentes do Ibama farão a identificação preliminar do material apreendido. Em caso de confirmação dos crimes, os investigados podem ser indiciados por contrabando, com pena de prisão de 2 a 5 anos, ou receptação dolosa qualificada, com pena de prisão de 3 a 8 anos e multa.

Esta ação da Polícia Federal acontece em paralelo com a Operação Internacional "Thunder", organizada em conjunto pela Interpol e pela Organização Mundial das Aduanas.

A extração e o comércio do marfim constituem as principais causas do decréscimo na população de elefantes, principalmente na África. Mesmo com a proibição da comercialização deste insumo, mais de 50 mil elefantes morrem por ano em todo o planeta.