Incêndios no Pantanal já devastaram mais de 2 milhões de hectares
Registro de focos de calor já ultrapassou a marca histórica e situação na região pode piorar ainda mais
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com informações do SBT MS
O número de focos de calor no Pantanal já ultrapassou a marca histórica, com 12.703 focos somados desde o começo de 2020. O recorde, até então, foi em 2005, com 12.526 focos de calor. O fogo já devastou quase 2,5 milhões de hectares.
De acordo com o analista ambiental do Ibama, Alexandre Pereira, o pior ainda está por vir: "os meses mais críticos para o Pantanal é entre agosto e setembro. Temos praticamente mais 20 dias de setembro. A gente projeta que para este mês, ainda terá muito mais registros de incêndios".
Entre os fatores que ajudam a propagar os incêndios estão a baixa umidade, o aumento nas temperaturas e as chuvas abaixo da média, o que diminuiu o volume do rio Paraguai. "O Pantanal vinha sem grandes incêndios há muito tempo, o que fez acumular muita matéria orgânica", explica Pereira.
Para o analista ambiental, o incêndio foi causado pela atividade humanos: "a única causa natural são as atividades atmosféricas. Agosto e setembro não tem chuva, e a gente não observou muitas chuvas durante esse período. A gente atribui de 95% a 98% desses incêndios florestais a atividade humana, seja de origem acidental, negligenciada ou até mesmo proposital".
O número de focos de calor no Pantanal já ultrapassou a marca histórica, com 12.703 focos somados desde o começo de 2020. O recorde, até então, foi em 2005, com 12.526 focos de calor. O fogo já devastou quase 2,5 milhões de hectares.
De acordo com o analista ambiental do Ibama, Alexandre Pereira, o pior ainda está por vir: "os meses mais críticos para o Pantanal é entre agosto e setembro. Temos praticamente mais 20 dias de setembro. A gente projeta que para este mês, ainda terá muito mais registros de incêndios".
Entre os fatores que ajudam a propagar os incêndios estão a baixa umidade, o aumento nas temperaturas e as chuvas abaixo da média, o que diminuiu o volume do rio Paraguai. "O Pantanal vinha sem grandes incêndios há muito tempo, o que fez acumular muita matéria orgânica", explica Pereira.
Para o analista ambiental, o incêndio foi causado pela atividade humanos: "a única causa natural são as atividades atmosféricas. Agosto e setembro não tem chuva, e a gente não observou muitas chuvas durante esse período. A gente atribui de 95% a 98% desses incêndios florestais a atividade humana, seja de origem acidental, negligenciada ou até mesmo proposital".
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