Santuário Nacional de Aparecida não receberá fiéis no dia da Padroeira

Neste 12 de outubro, Dia da Padroeira do Brasil, o Santuário Nacional de Aparecida, no interior de São Paulo, não terá as tradicionais romarias e missas lotadas de fiéis.

Para evitar aglomerações, os devotos não poderão participar das homenagens presenciais à Nossa Senhora. O diretor da Academia Marial do Santuário, padre José Ulisses da Silva, reforça o apelo: "Eu gostaria de dizer assim, em letras bem grandes: fique em casa! Celebre conosco a partir da sua casa, da sua comunidade. Pelo amor de Deus, não venha para, que não haja aglomeração!".

Devido à pandemia do novo coronavírus, as celebrações e novenas para Padroeira do Brasil serão transmitidas pela TV, rádio e internet, nas redes sociais e no YouTube. Durante as missas, estarão presentes apenas os funcionários da Basílica, representando todos os devotos de Nossa Senhora.

O Santuário, porém, não estará fechado. Será permitida a entrada de até 6 mil pessoas, que não poderão permanecer no local. A adoração à imagem de Maria também está autorizada.

A quase um mês da festa, a cidade de Aparecida do Norte está vazia, já que a Basílica, que segue o protocolo municipal, está restringindo o número de fiéis no local. Atualmente, são realizadas apenas cinco missas por dia, com no máximo mil pessoas. Os ambientes da também seguem medidas rígidas de segurança: spay desinfetante, álcool em gel e distanciamento entre os bancos.

A cidade é o principal destino do turismo religioso no Brasil, e a economia da local é movida pelo consumo dos devotos. Por isso, com a redução do fluxo de visitantes, hotéis, lojas e restaurantes têm visto o faturamento despencar. Antes da pandemia, Aparecida recebia até 300 mil turistas por final de semana. Em 2019, a festa da Padroeira reuniu 800 mil visitantes.