Jornalismo
Ministério da Saúde pode reduzir medidas de isolamento na próxima semana
A mudança ocorreria apenas em estados e municípios com baixa ocupação de leitos hospitalares, e seria aplicada de forma gradual. Países como Itália e Espanha adotaram essa estratégia no início da pandemia
SBT News
• Atualizado em
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O Ministério da Saúde estuda reduzir o isolamento social nos estados e municípios que tenham pelo menos 50% dos leitos hospitalares vagos. Segundo as autoridades em saúde, a flexibilização das medidas poderá ser aplicada, de forma gradual, a partir da próxima segunda-feira (13).
A nova abordagem se alinha ao posicionamento do presidente Jair Bolsonaro. Até então, o Ministério da Saúde defendia o isolamento horizontal, como forma de desacelerar a propagação do novo coronavírus. "Não se deve tratar todos os estados e todos os municípios, em diferentes situações do ponto de vista epidemiológico, com as mesmas medidas a serem tomadas. As medidas devem estar proporcionais ao que está sendo apresentado em cada município, em cada região, em cada capital", argumentou o secretário executivo da pasta, João Gabbardo.
A iniciativa não se aplicaria a estados que apresentam o índice de incidência da Covid-19 acima da média nacional, que é de 5,7 infectados para cada 100 mil habitantes. Desta forma, de acordo com as autoridades, Rio de Janeiro (com 8,4), Ceará (com 11,0), Amazonas (com 12,6), São Paulo (com 10,5) e Distrito Federal (com 15,5) devem manter as medidas de isolamento como estão. Por outro lado, o distanciamento social seletivo, proposto pelo Governo, já poderia ser adotado nas demais regiões do país.
Países como Itália, Espanha e Estados Unidos usaram essa estratégia, no início da pandemia, porém, viram os números de contaminações e mortes pela doença dispararem em um curto período. O Reino Unido e o Japão também resistiram ao isolamento mais amplo e, agora, correm para tentar frear o avanço do novo coronavírus.
Pesquisas recentes mostram que 76% dos brasileiros apoiam as medidas de distanciamento social, mas que apenas 18% estão totalmente isolados. Cerca de 24% dos entrevistados afirmam furar a quarentena para ir ao trabalho ou para fazer outras atividades, como se exercitar. Outros 54% só deixam as suas casas em caso de necessidade, como vem sendo recomendado.
A nova abordagem se alinha ao posicionamento do presidente Jair Bolsonaro. Até então, o Ministério da Saúde defendia o isolamento horizontal, como forma de desacelerar a propagação do novo coronavírus. "Não se deve tratar todos os estados e todos os municípios, em diferentes situações do ponto de vista epidemiológico, com as mesmas medidas a serem tomadas. As medidas devem estar proporcionais ao que está sendo apresentado em cada município, em cada região, em cada capital", argumentou o secretário executivo da pasta, João Gabbardo.
A iniciativa não se aplicaria a estados que apresentam o índice de incidência da Covid-19 acima da média nacional, que é de 5,7 infectados para cada 100 mil habitantes. Desta forma, de acordo com as autoridades, Rio de Janeiro (com 8,4), Ceará (com 11,0), Amazonas (com 12,6), São Paulo (com 10,5) e Distrito Federal (com 15,5) devem manter as medidas de isolamento como estão. Por outro lado, o distanciamento social seletivo, proposto pelo Governo, já poderia ser adotado nas demais regiões do país.
Países como Itália, Espanha e Estados Unidos usaram essa estratégia, no início da pandemia, porém, viram os números de contaminações e mortes pela doença dispararem em um curto período. O Reino Unido e o Japão também resistiram ao isolamento mais amplo e, agora, correm para tentar frear o avanço do novo coronavírus.
Pesquisas recentes mostram que 76% dos brasileiros apoiam as medidas de distanciamento social, mas que apenas 18% estão totalmente isolados. Cerca de 24% dos entrevistados afirmam furar a quarentena para ir ao trabalho ou para fazer outras atividades, como se exercitar. Outros 54% só deixam as suas casas em caso de necessidade, como vem sendo recomendado.
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