Jornalismo
Rodrigo Maia diz que redes sociais ligadas ao Governo atacam instituições
Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, contas do "entorno" do Planalto "viralizam fake news" e geram insegurança nos investidores
SBT News
• Atualizado em
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Em conversa na Fundação Fernando Henrique Cardoso, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou, nesta sexta-feira (06), em São Paulo, que as redes sociais ligadas ao Governo atacam as instituições e geram insegurança nos investidores.
Segundo Maia, também elogiou a postura da imprensa e disse que a publicação de notícias falsas cria problemas que não existem e faz com que o Congresso Nacional um perca tempo, que poderia ser gasto em discussões relevantes para o país.
"Infelizmente, a gente não tem os recursos e a estrutura que o entorno do governo tem para viralizar tantas fake news, como tem sido feito nas últimas semanas. Nós, a única coisa que temos é a oportunidade que vocês dão, e que nós respeitamos e agradecemos a imprensa brasileira, que tem um papel fundamental na nossa liberdade e na nossa democracia. Muitas vezes, quando nós somos atacados a vontade é uma reação, mas a sociedade não tem que pagar a conta dos ataques do entorno do governo, das redes sociais do governo", argumentou.
Os conflitos gerados pelas supostas contas ligadas ao Planalto gerariam, de acordo com o presidente da Câmara, insegurança nos investidores. "O grande problema é que o próprio governo vem gerando uma insegurança grande para sociedade e para os investidores. Ontem, eu recebi um grupo de investidores estrangeiros, faltaram 4 investidores europeus, e o organizador do grupo disse que, infelizmente, os fundos europeus foram proibidos de vir ao Brasil pelo tema da sustentabilidade".
Rodrigo Maia ainda criticou a pressa do executivo para aprovar reformas antes das eleições municipais e revelou que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, pretende chamar a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, para debater a crise econômica no país.
"Agora o ministro Paulo Guedes diz: `temos apenas 15 semanas`. É claro, perderam o ano passado inteiro, agora querem mais uma vez transferir para o Parlamento. Só temos 15 semanas, só que a Tributária não chegou, a Administrativa não chegou", expôs Maia.
Ao final do evento, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso destacou a importância de uma liderança segura para o país. "A questão maior é de liderança mesmo. Se não for capaz de convencer o país naquele rumo, você não anda, e você não tem democracia possível. Também não tem governo possível".
Segundo Maia, também elogiou a postura da imprensa e disse que a publicação de notícias falsas cria problemas que não existem e faz com que o Congresso Nacional um perca tempo, que poderia ser gasto em discussões relevantes para o país.
"Infelizmente, a gente não tem os recursos e a estrutura que o entorno do governo tem para viralizar tantas fake news, como tem sido feito nas últimas semanas. Nós, a única coisa que temos é a oportunidade que vocês dão, e que nós respeitamos e agradecemos a imprensa brasileira, que tem um papel fundamental na nossa liberdade e na nossa democracia. Muitas vezes, quando nós somos atacados a vontade é uma reação, mas a sociedade não tem que pagar a conta dos ataques do entorno do governo, das redes sociais do governo", argumentou.
Os conflitos gerados pelas supostas contas ligadas ao Planalto gerariam, de acordo com o presidente da Câmara, insegurança nos investidores. "O grande problema é que o próprio governo vem gerando uma insegurança grande para sociedade e para os investidores. Ontem, eu recebi um grupo de investidores estrangeiros, faltaram 4 investidores europeus, e o organizador do grupo disse que, infelizmente, os fundos europeus foram proibidos de vir ao Brasil pelo tema da sustentabilidade".
Rodrigo Maia ainda criticou a pressa do executivo para aprovar reformas antes das eleições municipais e revelou que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, pretende chamar a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, para debater a crise econômica no país.
"Agora o ministro Paulo Guedes diz: `temos apenas 15 semanas`. É claro, perderam o ano passado inteiro, agora querem mais uma vez transferir para o Parlamento. Só temos 15 semanas, só que a Tributária não chegou, a Administrativa não chegou", expôs Maia.
Ao final do evento, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso destacou a importância de uma liderança segura para o país. "A questão maior é de liderança mesmo. Se não for capaz de convencer o país naquele rumo, você não anda, e você não tem democracia possível. Também não tem governo possível".
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