1.700 regiões do RJ são comandadas pelo tráfico ou por milícias, diz CNJ
Documento aponta que o aumento foi notado desde 2020, quando o STF determinou que operações policiais em favelas deveriam ser excepcionais

Liane Borges
Um relatório recente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revelou o aumento do domínio do crime organizado em diversas regiões do estado durante a pandemia. De acordo com os dados fornecidos pela Polícia Civil em resposta aos questionamentos do CNJ, atualmente, cerca de 1.700 regiões fluminenses estão sob o controle do tráfico de drogas ou de milícias.
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O documento aponta que o aumento foi notado desde 2020, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que operações policiais em favelas deveriam ser excepcionais, apenas para garantir a integridade dos moradores.
O relatório também mostra preocupação com a falta de peritos para esclarecer os crimes cometidos no estado. A capital conta apenas com oito desses profissionais, o que é considerado insuficiente. O documento, com 122 páginas, foi enviado ao STF.