Semana Farroupilha: Orgulho gaúcho à frente do Agronegócio
Na véspera do 20 de setembro, a data máxima da história e da cultura do Rio Grande do Sul, lembramos que a semana farroupilha tem tudo a ver com o campo, a lavoura e o agro
Alessandra Bergmann
Esse movimento que hoje se vê por todo lado, é muito forte no campo, pra fora, onde também tem muito trabalho.
Na lida com os animais, o gaúcho no lombo do cavalo crioulo faz o manejo do gado, cria galinha (frango) e cria porco (suínos) e muito mais. E tem o cachorro ovelheiro gaúcho, que é considerado animal símbolo do RS e é patrimônio cultural e genético aqui do Estado. Eles têm aptidão para o trabalho de pastoreio, de guarda e companhia, são animais que trabalham bem em vastos campos, banhados e matos, situações que outras raças não são adequadas.
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Na agricultura, seja descendente de alemão, italiano, português ou pelo duro, como se diz por aqui, é a gauchada com ou sem bombacha, na lida de sol a sol quem produz o milho da polenta, o arroz de carreteiro, as frutas que adoçam a nossa vida e claro, a erva-mate do nosso chimarrão de cada dia.
E é justamente a erva-mate que leva a nossa cultura e as nossas tradições para muito longe. O RS produz mais de 40% da erva-mate colhida no Brasil, disputamos taco-a-taco com o Paraná o posto de maior produtor. São 8.400 famílias produtoras do amargo, quem vai para fora faz questão de manter a tradição. Quem nunca viu a gauderiada tomando mate na praia, em SC e Brasil acima.
Voltando ao nosso Rio Grande, é na agroindústria familiar que mostramos as nossas habilidades culinárias, quem tem mão boa pra schmier, sabe fazer aquele queijo serrano, um salame especial ou o melhor pão caseiro.
E é ele, o churrasco que levou o nosso sabor e o nosso nome para serem conhecidos no mundo inteiro. É uma refeição fácil de preparar, precisa apenas de carne, sal e brasa, se for num fogo de chão melhor ainda. E aí na sua casa, preferem aquela costela, ou um vazio E tem que ter salsichão!!
Neste 20 de setembro, seja lá qual for a forma de comemoração, lembra também que a produção rural do Rio Grande está presente em todos os festejos de diversas formas.