Quimioterapia preventiva: o que é o tratamento feito por Kate Middleton
Princesa de Gales anunciou pelo Instagram, nesta sexta-feira (22), que está em fase inicial do tratamento de um câncer na região abdominal
A princesa de Gales Kate Middleton anunciou pelo Instagram, nesta sexta-feira (22), que está em fase inicial do tratamento de um câncer na região abdominal. No anúncio, ela disse que passa por quimioterapia preventiva.
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"Em janeiro, fiz uma grande cirurgia abdominal em Londres e, na época, pensava-se que minha condição não era cancerosa", disse Kate. "A cirurgia foi bem-sucedida. No entanto, testes após a operação constataram câncer. Minha equipe médica recomendou, então, que eu passasse por quimioterapia preventiva e agora estou nas fases iniciais desse tratamento."
O que é quimioterapia?
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a quimioterapia é a utilização de medicamentos para combater o câncer, destruindo as células cancerígenas que estão formando o tumor.
Ela pode ser feita:
- Via oral (com remédios em forma de comprimidos, cápsulas e líquidos)
- Intravenosa (pela veia)
- Intramuscular (pelo músculo)
- Subcutânea (abaixo da pele, no tecido gorduroso acima do músculo)
- Tópica (sobre a pele, como pomada ou em formato líquido)
- Intratecal (realizado em casos mais raros pela espinha dorsal, com aplicação de líquor - líquido da espinha)
Quimioterapia preventiva
No caso da quimioterapia preventiva, o tratamento consiste no uso de medicamentos após a cirurgia de remoção do tumor, com objetivo de impedir que a doença volte, de acordo com Felide Andes, oncologista do Hospital Albert Einstein.
A abordagem também é conhecida como quimioterapia adjuvante ou complementar. Segundo o Einstein, a proposta de tratamento vai sendo reavaliada após a aplicação de alguns ciclos de quimioterapia.
Há diversas formas de tratamento via quimioterapia adjuvante disponíveis.
Dor na quimioterapia
Em geral, nos casos em que há a utilização de agulha, o paciente pode sentir a dor da "picada" na pele, na hora de puncionar a veia para aplicação do medicamento. No entanto, alguns remédios podem causar a sensação de desconforto, ardência, queimação, placas avermelhadas na pele e coceira, de acordo com o Instituto do Câncer.
Fim dos sintomas não significa que acabou o tratamento
O Inca alerta ainda que, caso o paciente não "sinta mais nada" de sintomas, não necessariamente vai poder suspender a quimioterapia. A diminuição dos sintomas podem significar que o paciente está "respondendo" bem ao tratamento. A indicação do fim da quimioterapia deve ser feita pelo médico, ao analisar as características e condições do câncer.