Netanyahu diz que Israel voltará à mesa de negociações por cessar-fogo com o Hamas
Guerra se arrasta para o sexto mês, com mais de 32 mil pessoas mortas
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou nesta sexta-feira (29) que Israel voltará à mesa de negociações por cessar-fogo com o Hamas.
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Os esforços dos Estados Unidos, do Qatar e do Egito para negociar um cessar-fogo parecem estagnados, enquanto a guerra se arrasta para o sexto mês.
O Hamas já sugeriu anteriormente uma libertação faseada de todos os reféns remanescentes em troca do fim da guerra e da retirada total de Israel da Faixa de Gaza, a abertura de suas fronteiras para ajuda e reconstrução, e a libertação de centenas de prisioneiros palestinos, incluindo os principais militantes cumprindo penas de prisão perpétua.
Netanyahu chamou essas condições de delirantes e afirma que, após qualquer libertação de reféns, Israel continuará lutando até que o Hamas seja destruído.
Acredita-se que o Hamas esteja mantendo cerca de 100 reféns, além dos restos mortais de cerca de 30 vítimas do ataque do grupo em 7 de outubro ou que faleceram em cativeiro. Cerca de 1.200 pessoas foram mortas em Israel durante o ataque surpresa, que desencadeou o conflito atual.
A guerra de Israel na Faixa de Gaza matou mais de 32 mil pessoas e feriu 74 mil, de acordo com o Ministério da Saúde do território. A pasta não faz distinção entre civis e combatentes em seu balanço, mas afirma que mulheres e crianças representam dois terços dos mortos.
A ONU relatou que 100% dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza estão em níveis graves de insegurança alimentar. As entregas de ajuda foram impedidas por restrições militares israelenses, hostilidades em curso e a deterioração da ordem pública, de acordo com a ONU e grupos de ajuda internacional.
*com informações da Associated Press