Economia

Ibovespa fecha em alta de mais de 1% e retoma os 160 mil pontos

Alta dos bancos ajuda a impulsionar a bolsa; mercado repercutiu cancelamento da entrevista de Bolsonaro

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Foto: reprodução/divulgação

O Ibovespa fechou a sessão desta terça-feira(23) em alta de 1,46% aos 160.456 pontos. Apesar de baixa liquidez no mercado, a agenda foi marcada por indicadores importantes como o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) e pelo Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos (EUA).

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Outro fator que impulsionou o principal índice de referência da B3 foi os bancos. Bradesco (BBDC4), Itaú (ITUB4), BB Seguridade (BBSE3) e Banco do Brasil (BBAS3) subiram mais de 1%, enquanto BTG Pactual (BPCA11) subiu 2,59%.

"O mercado também surfa o fôlego trazido pelo cancelamento da entrevista de Bolsonaro ao Metrópoles, que estava agendada para às 11h e que, previa-se, poderia ser utilizada para um apoio público à candidatura de Flávio Bolsonaro pelo próprio ex-presidente, consolidando o nome do senador", comenta Bruno Perri, economista-chefe, estrategista de investimentos e sócio-fundador da Forum Investimentos.

Para ele, o mercado transparece que o cancelamento é interpretado como sinalização de incertezas quanto à candidatura do filho de Jair Bolsonaro à presidência.

Um dos motivos que também sustentou a desvalorização foi o dado mais benigno de inflação divulgado pela manhã.

O IPCA-15, indicador da prévia da inflação oficial do Brasil, fechou o mês de dezembro com alta de 0,25%; 0,05 ponto percentual acima do resultado de novembro (0,20%). No ano, o índice acumulou alta de 4,41%.

O resultado veio levemente abaixo das expectativas do mercado, que projetavam alta mensal de 0,27% e acumulado em 12 meses de 4,43%.

"Preços controlados podem abrir espaço para cortes nas taxas de juros mais cedo que o esperado no Brasil, o que seria benéfico para ativos de risco no mercado doméstico", explica a estrategista-chefe da Nomad, Paula Zogbi.

"O dado subiu menos que o esperado e isso trouxe ânimo para os mercados fazendo a bolsa subir e o dólar cair, em dia otimista", pontua Bruno Perri, economista-chefe, estrategista de investimentos e sócio-fundador da Forum Investimentos.

O mercado também repercutiu o Produto Interno Bruto (PIB) americano, que gerou dúvidas sobre um possível novo corte de juros em janeiro pelo Fed. Isso porque o índice cresceu 4,3%, o ritmo mais rápido em dois anos, sustentada pela resiliência dos gastos de consumidores e empresas – acima das expectativas de 3,3%.

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