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Policial que matou estudante de medicina é indiciado por homicídio doloso

Marco Aurélio Cárdenas Acosta, de 22 anos, foi morto com tiro à queima-roupa durante uma abordagem da Polícia Militar de São Paulo

Policial que matou estudante de medicina é indiciado por homicídio doloso
Estudante de medicina é morto durante abordagem policial em SP | Reprodução/Polícia Civil
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O policial Guilherme Augusto Macedo, que atirou e matou o estudante de medicina Marco Aurélio Cárdenas Acosta, de 22 anos, foi indiciado por homicídio doloso, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP). Ele e o colega de farda Yuri Martins de Almeida, também envolvido no caso, foram afastados das funções enquanto as investigações continuam.

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De acordo SSP, as câmeras nos uniformes dos agentes registraram a abordagem e serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Os policiais já prestaram depoimentos.

O estudante morreu com um tiro à queima-roupa durante uma abordagem da Polícia Militar, na madrugada de quarta-feira (20), em um hotel na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo. Na versão dos policiais, o jovem estava agressivo e teria resistido à ação dos policiais.

Imagens de uma câmera de segurança registraram quando o policial Guilherme Augusto puxou o estudante pelo braço e com a outra mão apontou a arma para o jovem. O segundo militar, Yuri Martins, tentou chutar Marco, que se defendeu e o derrubou. Neste momento, ele foi atingido pelo disparo, de acordo com as imagens.

Quem era o estudante

Nascido em São Paulo, Marco Aurélio Cardenas Acosta é filho de um casal de médicos peruanos naturalizados brasileiros, Silvia Mônica e Júlio Cesar Acosta, que chegaram no Brasil há 27 anos.

Marco estudava na faculdade particular Anhembi Morumbi e disputava campeonatos de futebol pela instituição. A atlética da instituição, em uma nota de pesar, disse que Marco deixa memórias de carinho, sendo um "companheiro de jornada" e amigo de todos.

As circunstâncias da morte ainda estão sendo investigadas. Gabriele Mantey Caetano, testemunha do caso, declarou ao DHPP que Marco Aurélio devia cerca R$ 20 mil a ela. Segundo a mulher, na noite do ocorrido, os dois se encontraram em um hotel para discutir a dívida, o que resultou em uma briga.

Gabriele afirmou que Marco Aurélio a agrediu durante a discussão, o que levou o recepcionista a acionar a Polícia Militar. Após fugir do quarto, ela viu Marco Aurélio cercado por policiais e ouviu o disparo que o atingiu. Em seguida, o acompanhou ao hospital, onde ele foi atendido, mas veio a falecer posteriormente.

Marco Aurélio Cardenas Acosta, estudante de medicina morto pela Polícia Militar | Reprodução
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