Usando Instagram e Facebook, Maduro pede para população desinstalar WhatsApp por "imperialismo tecnológico"
Presidente da Venezuela apagou o aplicativo de mensagens e sugeriu aos jovens: "sigam-me no Telegram"
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que rompeu relações com o aplicativo de mensagens WhatsApp, da Meta, dona do Instagram e Facebook.
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Ele pediu aos seus apoiadores que também saiam do aplicativo de mensagens instantâneas. Maduro tem feito acusações de que as redes sociais fazem parte de uma campanha para dar um golpe no país.
Enquanto ele apagava o aplicativo, era possível perceber que no celular estavam instalados o Instagram e o Facebook, enquanto ele atacava o "imperialismo tecnológico" do WhatsApp. Todos os aplicativos pertencem a big tech Meta, de Mark Zuckerberg.
“WhatsApp, imperialismo tecnológico, está atacando a Venezuela […], você se foi, WhatsApp”, disse Maduro em vídeo, enquanto deletava o aplicativo do seu telefone celular.
O líder venezuelano disse que o aplicativo é usado por criminosos e covardes para ameaçar militantes chavistas, policiais e militares do país.
“Hoje vou romper publicamente as relações com o WhatsApp, porque eles o estão usando para ameaçar a Venezuela. Vou deletar meu WhatsApp do meu telefone para sempre. Diga não ao WhatsApp, saia da Venezuela. Fora da Venezuela. Siga-me no Telegram. Para o WhatsApp, dizemos: vá para o c… Pare de ameaçar os venezuelanos”, disse Maduro.
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Depois, ele indicou que é o primeiro passo para uma retirada voluntária, progressiva e radical do WhatsApp e justificou que existem outros sistemas de mensagens como o russo Telegram e WeChat, da China.
“Existem outros apps, sistemas de mensagens, como Telegram e WeChat”, disse.