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Uma tempestade magnética pode atingir a Terra nesta quarta; entenda

Fenômeno acontece por causa de uma explosão solar ocorrida no domingo (22); equipamentos eletrônicos podem sofrer interferência

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Imagem capturada em 2014 pela Solar Dynamics Observatory da NASA que mostra uma explosão solar. Fenômeno é o flash brilhante de luz no topo do sol | SDO/Nasa
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Nesta quarta-feira (25), uma tempestade geomagnética está prevista para alcançar a Terra por conta de uma explosão solar.

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Isso acontece após a erupção, quando o Sol ejeta massa coronal, e essa tempestade pode provocar interferência em satélites e em equipamentos eletrônicos.

Segundo o site spaceweather.com, o evento foi impulsionado por uma erupção solar classe M, originada da mancha solar AR3835, que os cientistas avaliavam como uma região estável antes da explosão.

O plasma solar viaja a mais de 1 milhão de km por hora e boa parte dessa massa deve passar próximo à Terra.

Em um eventual impacto tangencial no planeta, a magnetosfera pode ser atingida e essa barreira magnética, que protege a Terra, pode ser afetada, e esta tempestade geomagnética pode interferir em sistemas de comunicação, redes elétricas e satélites.

Com o equinócio de primavera (o instante em que o dia e a noite tem a mesma duração), alguns efeitos podem ser potencializados. Como:

Efeito do equinócio na tempestade geomagnética

Ilustração dos equinócios de março (outono) e setembro (primavera). Os hemisférios da Terra recebem quantidades quase iguais de luz do dia. (Imagem fora de escala) | NASA/GSFC/Genna Duberstein
Ilustração dos equinócios de março (outono) e setembro (primavera). Os hemisférios da Terra recebem quantidades quase iguais de luz do dia. (Imagem fora de escala) | NASA/GSFC/Genna Duberstein

Diante da duração do dia e da noite iguais, o campo magnético da Terra se alinha de maneira mais favorável com o campo solar. Assim, facilitando o acúmulo de energia e aumentando a probabilidade de tempestades geomagnéticas mais intensas.

Isso é conhecido por "efeito Russell-McPherron", fenômeno que foi proposto em 1973, explica como as tempestades magnéticas acontecem mais nos equinócios.

Norte do planeta em atenção

Segundo a escala da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), a tempestade desta quarta-feira (25) é classificada como impacto moderado, classificada entre G1 (menor) e G2 (moderada).

Logo, as áreas do norte do planeta devem estar preparadas para possíveis interferências eletrônicas. Além disso, a passagem do plasma solar pode gerar auroras visíveis em regiões de alta latitude.

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